Daniel Silveira deixa colônia agrícola em Magé usando tornozeleira eletrônica


Ex-deputado federal terá que cumprir outras medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes concede liberdade condicional a Daniel Silveira
O ex-deputado federal Daniel Silveira deixou nesta sexta-feira (20), a Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé, no Rio de Janeiro, onde cumpria pena por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a autoridades e instituições.
O g1 apurou que Daniel Silveira já usava uma tornozeleira eletrônica como determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A liberação de Daniel Silveira aconteceu porque o ex-parlamentar já cumpriu um terço da pena, que é de oito anos e nove meses de prisão.
Também foi levado em conta que Daniel Silveira teve um “bom comportamento na prisão, sem cometimento de qualquer falta disciplinar” e demonstrou “bom desempenho” no trabalho realizado no regime semiaberto.
Agora, em liberdade condicional, Daniel Silveira terá que cumprir algumas medidas:
Utilização de tornozeleira eletrônica
Recolhimento noturno e no fins de semana
Proibição de se ausentar de sua comarca
Comprovação de trabalho
Comparecimento semanal ao Juízo das Execuções Penais
Proibição de utilizar redes sociais
Proibição de conceder entrevistas sem prévia autorização judicial,
Vedação à posse ou porte de qualquer arma de fogo
Proibição de contato com Jair Bolsonaro e outros investigados por suposta tentativa de golpe
Proibição de frequência a clubes de tiro, bares, boates e casas de jogos
Daniel Silveira estava preso desde 2 de fevereiro de 2023, um dia após o término do seu mandato de deputado federal. Em 2022, ele foi condenado a oito anos e nove meses de prisão, por ameaças e incitação à violência contra ministros da Corte.
O ex-deputado federal, Daniel Silveira (PTB-RJ), é visto chegando à sede da Polícia Federal, no centro do Rio, no fim da tarde de ontem, 2, após ter sido preso mais cedo em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em razão do descumprimento de medidas cautelares também definidas pelo Tribunal, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.
PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO
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