Ministro da Defesa e chefes das Forças Armadas irão a ato de 8 de janeiro para sinalizar ‘solidariedade’ e disposição em ‘virar a página’

Ato de memória na próxima quarta-feira (8) vai relembrar o maior ataque à democracia brasileira desde a ditadura militar. Ministro da Defesa e chefes das Forças Armadas irão a ato de 8 de janeiro
O relatório final da Polícia Federal sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro vai dar tom de gravidade para o segundo evento em memória do atentado aos Poderes, esta semana, em Brasília.
➡️O ato vai relembrar o maior ataque à democracia brasileira desde a ditadura militar, e acontecerá no Planalto, na próxima quarta-feira (8).
Estão previstas falas do presidente Lula, do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco e do vice-presidente do Supremo, além de do ministro Alexandre de Moraes, que presidia o TSE na ocasião, em 8 de janeiro de 2023.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os chefes das Três Armas, Exército, Marinha e Aeronáutica vão comparecer ao ato.
A presença dos chefes das Armas e de Múcio, diz uma fonte da Defesa, servirá para sinalizar “solidariedade na indignação com o atentado”, mas disposição em “virar a página, punir os responsáveis e reafirmar o compromisso das Forças com a democracia”.
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Os planos de assassinato de autoridades, revelados pela PF no relatório final, tendem a ser mencionados, para lembrar que os registros encontrados em celulares e documentos comprovam a gravidade do que chegou a ser debatido por militares, integrantes do governo Bolsonaro e apoiadores do ex-presidente.
Assim como a previsão, também detalhada em documento encontrado com um assessor de Braga Netto, de instalação de um gabinete de crise, que chefiaria o país após o pretendido golpe. Este gabinete seria chefiado pelos generais Braga Netto e Heleno, ambos da reserva, segundo o papel encontrado pela PF.
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