MPT cobra melhorias nas condições de trabalho na CELESC

O Ministério Público do Trabalho (MPT) notificou a CELESC para melhorar as condições de trabalho dos atendentes de lojas, que enfrentam sobrecarga, insultos e agressões devido a falhas no novo sistema de gestão.

A implementação do sistema afetou 140 mil consumidores em SC, gerando filas, atrasos na emissão de faturas e aumento da pressão sobre os funcionários. Muitos adoeceram, pediram demissão ou foram afastados, como Fernanda Gipsy (nome fictício para preservar a identidade da funcionária), diagnosticada com síndrome do pânico após sofrer agressões verbais.

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Os sindicatos alertaram a empresa sobre a falta de treinamento antes da mudança, mas sem resposta, levaram o caso ao MPT. Em agosto de 2024, o órgão recomendou medidas como a contratação de 40 atendentes, assistentes sociais e vigilantes, além de pausas no expediente.

Na terceira audiência em fevereiro de 2025, o MPT criticou o descumprimento das recomendações e incluiu o presidente da CELESC como investigado. A empresa deve apresentar dados sobre demissões e afastamentos. Caso não haja mudanças, o MPT pode entrar com Ação Civil Pública.

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A nova Recomendação foi expedida em 24/02/25, com a concessão de prazo de 10 dias para a empresa adotar as medidas de adequação do meio ambiente de trabalho.


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