“Não havia projeto de iluminação”: prolongamento da Martin Luther deverá ser finalizado apenas em maio

A falta de um projeto de iluminação está atrasando a entrega do prolongamento da Avenida Martin Luther, informou o Secretário de Planejamento de Balneário Camboriú, Carlos Humberto Silva, durante entrevista no programa Bote a Boca no Trombone desta segunda-feira, 10.

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O secretário relatou que, durante a execução dos trabalhos na via, percebeu que a antiga gestão (responsável por iniciar a obra) “não havia feito o projeto de iluminação” para o prolongamento da Martin Luther no trecho entre a Rua Uganda e a Avenida das Gaivotas. “Fomos descobrir no meio da obra, quando estávamos fazendo as calçadas. Eu questionei isso: ‘E o poste de iluminação, não vai ter?’ Nós não orçamos a iluminação”, destacou.

Carlos Humberto Silva ainda afirmou que o projeto de iluminação deverá ser finalizado nesta semana para que seja aberto o processo licitatório. Apesar do imprevisto, a previsão é que o trecho seja entregue até maio. Já a terceira etapa do prolongamento da Martin Luther, da Avenida das Gaivotas até a Rua Suécia, em Itajaí, deverá ser licitada ainda este ano.

“Essa etapa três deve começar ainda neste ano. Já fizemos todas as avaliações (para desapropriações), foram 39 avaliações, e, a partir do mês de abril, começamos o contato com os moradores”, projetou.

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Macrodrenagem iniciando

Com o início das obras de macrodrenagem na Praia Central nesta segunda-feira, o secretário explicou que, num primeiro momento, os trabalhos serão concentrados na região do molhe do Pontal Norte. “Nós vamos quebrar um pedaço grande do molhe, de uma largura de sete a oito metros, para desaguar no Rio Marambaia”, disse.

O grande objetivo do novo sistema de macrodrenagem é evitar alagamentos na região da Avenida Atlântica e, com isso, também garantir que a areia colocada na orla durante o processo de alargamento permaneça no local. Durante a execução dos trabalhos, quiosques, pontos de milho e churros e guaritas de salva-vidas serão demolidos. As obras começam no Canal do Marambaia e seguem avançando por pequenos trechos até a Rua 2000.

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Via Ecoparque

Para o prosseguimento das obras da Via Ecoparque, no Bairro dos Municípios, duas questões ainda precisam ser resolvidas: a desapropriação de mais casas e a retirada de famílias que residem em áreas invadidas no trajeto da nova avenida. É um problema seríssimo de pessoas que estão ali há muito tempo, mas que estão em áreas até da prefeitura. A COMUVAL já fez a avaliação de 10 terrenos da continuação dela e a partir de amanhã (terça-feira, 11) estamos recebendo esses moradores para começar o processo de indenização”, salientou.

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Outra obra no radar da Secretaria de Planejamento é a construção de uma via ligando os bairros Jardim Bandeirantes e Nova Esperança. Dois problemas emperram o início do serviço: as tratativas para indenizar os proprietários dos terrenos e a sondagem do solo, que identificou muita lama na área por onde passará a rua.

“O problema não é a lama, mas onde colocá-la, porque é altamente agressiva ao meio ambiente. Não podemos simplesmente pegar 100, 200, 300 caminhões de lama sem ter onde colocar”, finalizou.


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