Zé Kielwagen vem de NY para exibir curta “Maisi Wouj” no Fazendo Gênero!

Para quem ainda não se ligou – como eu – ainda dá tempo para aproveitar a programação da mostra audiovisual do 13º Seminário Fazendo Gênero, que acontece até sexta-feira (02), no Centro de Filosofia e Ciências Humanas, na UFSC em Floripa.

Especialmente nesta quarta-feira (31) teremos a exibição do premiado curta-metragem “Maisi Wouj”, do multi-artista, cineasta e pesquisador joinvilense Zé Kielwagem. Será às 14h, no Auditório do Bloco E do Centro de Filosofia e Humanas (CFH) da “Federal”.

Cena do curta-metragem “Masisi Wouj” de autoria do artista e cineasta joinvilense Zé Kielwagen e que será exibido nesta quarta, às 14h, na mostra Fazendo Gênero, no auditório do CFH da UFSC. Entrada gratuita – Foto: Zé Kielwagen/Divulgação

A entrada é gratuita assim como toda a programação da mostra que está disponível no site do Fazendo Gênero. Depois da sessão, o autor conversará com o público sobre o trabalho e a produção artística. A propósito, esta é a primeira vez que Zé Kielwagen exibe um trabalho de sua autoria no Fazendo Gênero.

“Masisi Wouj” é um curta de 2021, produzido por Zé no Haiti durante a sua participação na 6ª Bienal do Gueto. É sobre arte, religião e identidades LGBT+ naquele país. “Este é o meu trabalho mais reconhecido, com exibições em mais de 30 festivais, além de três prêmios, com destaque para o prêmio de melhor documentário do Brighton & Hove Pride Film Festival”, comenta o autor que atualmente reside em Nova York.

Veja a sinopse de “Masisi Wouj”, de Zé Kielwagen

“No Haiti, os homens percebidos como femininos são conhecidos como masisi. A palavra é frequentemente usada como uma calúnia para gays, travestis e pessoas queer ou não-binárias. Não se traduz bem e não corresponde a nenhuma das letras da sigla LGBTQIAP+.

Em Masisi Wouj, o artista e ativista haitiano Sanba Yonel fala da situação dos masisi que, diante do preconceito e da hostilidade, encontram abrigo no contexto religioso do Vodou. Em uma série de performances que combinam elementos de Vodu e drag, Masisi Wouj cria uma homenagem queer aos deuses.”

Assista ao teaser do curta