Prefeitura fiscaliza ambulantes na praia em Balneário Camboriú; população pode denunciar irregularidades

Nesta quarta-feira, 27, a Prefeitura de Balneário Camboriú intensifica a fiscalização de vendedores ambulantes na faixa de areia da Praia Central. As operações ocorrem em conjunto com a Guarda Municipal.

A prefeitura informou, por meio da assessoria de imprensa, que já foram feitas algumas apreensões e aplicadas multas para ambulantes irregulares. Denúncias sobre atividades irregulares podem ser feitas ao setor de Fiscalização de Posturas, pelo (47) 99232-0187 ou através do telefone 153.

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De acordo com Silvio Ribeiro, secretário municipal de Fazenda, um acordo judicial impossibilita, neste momento, a contratação dos fiscais temporários.

Taxas de alvará

Trabalhadores ambulantes entraram em contato com a Rádio Menina FM comentando tanto sobre a fiscalização, quanto sobre as taxas de alvará.

Em relação às taxas, Ribeiro informou que é preciso entrar em contato com a Secretaria da Fazenda para maiores informações sobre o pagamento e possibilidade de parcelamento. A pasta é responsável pelo lançamento das taxas e recolhimento.


Trabalhadora aponta falhas no processo seletivo

Uma das trabalhadoras que participou do edital para a concessão de licenças de comércio ambulante foi Karen Bageston, que trabalha com tranças afro. Moradora de Balneário Camboriú, ela conta que se inscreveu em três anos consecutivos.

Karen relata que como nunca trabalhou no comércio ambulante e um dos critérios de pontuação é o tempo, ela investiu em cursos voltados ao turismo para que tivesse mais chances de pontuar.

Segundo ela, no entanto, no dia em que sua documentação foi entregue, uma das pessoas que estava auxiliando deixou de anexar dois importantes cursos que iriam somar pontos em sua inscrição.

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Por conta disso, ela não conseguiu o alvará. A trabalhadora conta que recorreu, mas seu recurso não foi reconhecido. Agora, ela aguarda reunião com a secretaria responsável para esclarecer o caso.

“Eu vivo Balneário Camboriú, eu não venho de outro lugar somente para a temporada. Então eu não tenho o direito de trabalhar aqui, ganhar o meu salário, sendo que eu vivo do que eu faço, da minha arte na praia?”, questiona Karen.


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