Falta de chuva e pragas: produção de feijão cai 70% nos últimos quatro anos no Sul de MG; entenda


Mosca-branca é uma das pragas que estão impedindo o desenvolvimento do feijão. Em uma propriedade rural em Passos, o volume de produção é 60% menor do que o esperado. Mosca-branca impede desenvolvimento do feijão e faz produção cair 70%; entenda
Os produtores de feijão do Sul de Minas estão tendo que lidar com a queda na produção dos grãos. Entre os fatores estão as mudanças climáticas e as pragas.
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Um levantamento da Emater apontou um aumento de 30% na área plantada de feijão na região de Passos, mas a falta de chuvas e o aumento de pragas fizeram com que as produções tivessem perdas, caindo 70% nos últimos quatro anos.
Em uma propriedade em Passos são 11 hectares de área plantada de feijão carioca. Nesta safra, 1,2 mil sacas devem ser colhidas no próximo mês. O volume é 60% menor do que o esperado, isto porque muitas plantas não se desenvolveram ou morreram.
Falta de chuva e pragas: produção de feijão cai 70% nos últimos quatro anos no Sul de MG; entenda
Reprodução/EPTV
Na região de Passos já são mais de dois meses sem chuva. Além disso, a mosca-branca, uma praga já conhecida nas lavouras de soja, chegou até as produções de feijão do Sul de Minas.
O inseto suga toda a seiva da planta e faz com que ela não consiga se desenvolver. O feijão cresce, mas as vagens não enchem e a produção pode ficar completamente destruída por causa dessa praga.
“Dá muita perca, porque os grãos não enchem igual, sabe? Aí você vai vender e o feijão está manchado, uns estão murchos. O preço vai lá embaixo e a produção já é muito baixa. É onde que não consegue fechar as contas”, contou o produtor Agnaldo Antônio Belarmino.
Falta de chuva e pragas: produção de feijão cai 70% nos últimos quatro anos no Sul de MG; entenda
Reprodução/EPTV
Para evitar o prejuízo das lavouras é necessário fazer a prevenção.
“Fazendo tratamento de sementes, para você conseguir evitar uma infestação logo no início do movimento, e fazendo pulverizações controles periodicamente. Mas isso aumenta também bastante o custo de produção, exige equipamentos, uma atenção muito grande do produtor”, explicou Paulo César Stripari.
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Reprodução/EPTV
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