Exames encontram toxina acima do permitido em ostras da baía de Guaratuba, e comércio é suspenso


Substância é produzida algas e pode causar problemas de saúde ao consumidor, incluindo dores abdominais, náuseas, vômitos e diarreia. Consumo e comércio de ostras e outros mariscos está suspenso por tempo indeterminado em Guaratuba
FDA Adapar/AEN
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) proibiu, por tempo indeterminado, o comércio e o consumo de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões cultivados ou extraídos da baía de Guaratuba, no litoral do Paraná.
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A decisão foi tomada com base em exames produzidos pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que encontrou nos mariscos uma toxina perigosa acima do limite máximo permitido pela legislação federal.
Conforme a Adapar, a substância é chamada de ficotoxina ácido ocadáico (DSP), gerada por algas e pode causar problemas de saúde ao consumidor, incluindo dores abdominais, náuseas, vômitos e diarreia.
A Adapar informou que quando a investigação sobre o caso começou, os produtores de Guaratuba suspenderam o cultivo dos mariscos, antes mesmo da decisão da Sesa. A liberação de comércio e consumo só vai ocorrer a partir de novos exames.
Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação a Vigilância Epidemiológica ou da Vigilância Sanitária municipal.
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