Fãs celebram legado do Sepultura em turnê de despedida, em João Pessoa


O show, que fez parte da programação de sábado do Imagineland e marcou a despedida da banda de Heavy Metal dos fãs paraibanos, contou com vários clássicos dos álbuns de estreia do grupo Banda Sepultura apresentou show da turnê “Celebrating Life Through Death” em João Pessoa
Mayara Medeiros/CBN

Para muitos, barulho. Para os fãs e apreciadores do rock, a junção de brasilidades e peculiaridades culturais do país de origem Tudo, inserido em músicas que furaram a bolha e fizeram com que um grupo brasileiro atingisse renome internacional muito rápido. Esse é o Sepultura que, dentro de uma turnê de 18 meses, intitulada “Celebrating Life Through Death” (celebrando a vida através da morte, na tradução do inglês), se despediu dos fãs paraibanos em um show marcado por clássicos como Roots Bloody Roots, Territory, Slave New World e Ratamahatta, no vocal poderoso de Derrick Green.
A apresentação de quase duas horas aconteceu no último sábado (27), dentro da programação do Imagineland 2024, que acontece no Centro de Convenções, em João Pessoa. Um grande público, em maioria, usando camisetas com estampa da banda, se fez presente e demonstrou empolgação do início ao fim.
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Foi a celebração de uma trajetória de quatro décadas, marcadas por formações distintas e o reconhecimento declarado de outros grandes grupos do gênero, como a banda norte-americana Slipknot.
Fãs na grade do show de Sepultura em João Pessoa
Mayara Medeiros/CBN
“Eles são tão incríveis que bandas de vários lugares do mundo ficaram de olho não só no estilo deles, com toda essa mistura diferenciada que eles fazem, como também no baterista deles”, brincou Jeferson Souza, fã do Sepultura, se referindo à saída do baterista Eloy Casagrande para o Slipknot, pouco antes do anúncio da turnê de 40 anos do Sepultura, em fevereiro deste ano.
E quando Jeferson fala sobre “mistura”, ele se refere a uma estética musical adotada pela banda desde quando ela surgiu, em 1984: uma sonoridade que combina death metal, thrash metal e elementos de música tribal, indígena, africana e até japonesa. Uma aposta ousada, mas que deu muito certo; afinal, foram 15 álbuns de estúdio, todos bem recebidos pelo público, em um legado que atravessa gerações.
Fãs de Sepultura em show em João Pessoa
Mayara Medeiros/CBN
Aos 15 anos, Diego Gomes colou na grade logo cedo e assistiu ao show na companhia dos pais: “Minha banda preferida, entre todas as que ouço. Emoção grande estar aqui”, disse.
Uma despedida da Paraíba marcada, também, por muita chuva: “Choveu quase o show inteiro e, mesmo assim, eles se garantiram demais, viu? Estavam encharcados e tocando, sem pausa”, disse Jéssica Farias, admirando ainda mais a banda que viu tantas vezes no palco. Só que, dessa vez, em um contexto diferente: “De despedida, né? Mas o show deles é sempre épico e o legado fica. Vou sentir saudades, mas saudade boa, de fã”, acrescentou.
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