Homem é preso por suspeita de matar a companheira; polícia diz que ele amarrou uma pedra no corpo e atirou no Rio Guandu

Maciel da Silva foi preso por feminicídio e ocultação de cadáver, pois teria amarrado um pedregulho nas pernas do cadáver e jogado no rio. A polícia prendeu um homem, nesta quarta-feira (18), por suspeita da morte da companheira, a cuidadora de idosos Cristiani Valentim, de 42 anos, que foi encontrada morta na terça-feira (17) no Rio Guandu, na altura de Itaguaí, Região Metropolitana do Rio.
Maciel da Silva foi preso por feminicídio e ocultação de cadáver, pois teria amarrado um pedregulho nas pernas do cadáver e jogado no rio.
Segundo a família, a mulher desapareceu no dia 3 deste mês. A casa dela tinha câmeras de segurança e a última imagem que mostra Cristiani foi registrada pouco depois de meia-noite. Em seguida, as câmeras foram desligadas.
A filha conta que depois de tentar contato por telefone com a mãe, sem sucesso, foi até a casa dela e, ao chegar lá encontrou tudo revirado, com objetos pessoais da cuidadora quebrados.
Nem a mãe, nem o padrasto estavam em casa, mas a televisão e o ventilador estavam ligados. Logo de cara, a família desconfiou do companheiro de Cristiani, que ainda morava com ela e não aceitava o término do relacionamento.
O caso foi registrado na 50ª DP (Itaguaí) e depois transferido para Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
Cristiani estava fazendo curso de enfermagem, deixou 5 filhos e 7 netos.
Investigações apontam que suspeito tentou ocultar o corpo
De acordo com as investigações, após uma discussão entre o casal Maciel assassinou Cristiani com golpes de faca, e, em seguida, transportou o corpo até as margens do rio Guandu, onde amarrou um pedregulho às pernas do cadáver, e o atirou no rio, a fim de dificultar a investigação.
Para a família, Maciel disse que tinha passado mal e que Cristiani tinha ido com ele até a UPA, mas não tinha entrado na unidade de saúde.
Ele disse que a mulher desceu em frente à UPA, saiu andando em direção ao Centro e disse que iria para a casa das filhas.
Imagens de câmeras de segurança da região contrariaram a versão de Maciel. Ele foi preso na casa da irmã no bairro Teixeiras, em Itaguaí.
O corpo da vítima está no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande. Ainda não há data definida para o enterro.
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