Futuro diretor da Emasa pede que população economize água no final do ano

A possibilidade de falta de água nas cidades de Balneário Camboriú e Camboriú durante as festas de final de ano tem gerado crescente preocupação. O futuro diretor-geral da Emasa, Auri Pavoni, alertou sobre o risco de desabastecimento e pediu à população que economize cerca de 10% do consumo de água nos dias após o Natal.

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Segundo Pavoni, essa economia pode evitar a falta de água nas duas cidades. Ele destacou que os prefeitos eleitos, Juliana Pavan (PSD) em Balneário Camboriú e Leonel Pavan (PSD) em Camboriú, buscaram soluções emergenciais, como a instalação de uma estação compacta móvel de tratamento de água. No entanto, o prazo estimado para a entrega desse equipamento é 15 de janeiro, período não considerado crítico para o abastecimento.

“O histórico dos últimos anos é um aumento de em torno de 9 a 10% na temporada e também na virada do ano e se prevê uma temporada exitosa. Então, nesse curto espaço de tempo, nós não conseguimos uma ação efetiva para aumentar a captação e o tratamento (de água). Então, a gente recorre à população para que poupe um pouco de água, que tem um pouco de responsabilidade social até na hora de usar água”, explicou.

Pavoni garantiu que, a partir do próximo ano, o novo governo adotará medidas para prevenir a escassez de água nos municípios. “A gente pede que a população economize e eu acho que 10% não é um volume tão expressivo, porque a gente não economiza. Se nós conseguirmos todo mundo economizar esse pouco, não vai faltar água para ninguém”, reforçou.

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Ele também criticou a gestão anterior, liderada por Fabrício Oliveira (PL), afirmando que, durante os últimos oito anos, não foram feitos investimentos significativos para aumentar a capacidade de captação e tratamento de água, apenas algumas melhorias pontuais. Nesse período, a população de Balneário Camboriú cresceu, levando a reserva de água ao limite. “Chega um momento que, se você não investir, a reserva, o que você produziu chega no gargalo. E o gargalo chegou no ano passado, nós chegamos no limite.

Matéria por: Camili Guckert – estagiária de Jornalismo


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