Café do interior do AM ganha duas premiações no mundo da cafeicultura


Produção sustentável do Amazonas se destaca no cenário nacional ao integrar os 30 melhores cafés do Brasil. Café do interior do AM ganha duas premiações importantes no mundo da cafeicultura.
Divulgação
O Café Apuí Agroflorestal ganhou o Campeonato de Qualidade do Café Apuí e o concurso Coffee of the Year 2024. O resultado das duas premiações foi anunciado em dezembro deste ano. O produto destaca-se por sua produção em sistemas agroflorestais orgânicos que conciliam desenvolvimento econômico, responsabilidade ambiental e impacto social positivo.
O Campeonato de Qualidade do Café Apuí avalia exclusivamente os cafés produzidos na região, promovendo o trabalho de produtores locais e valorizando a adoção de sistemas agroflorestais. Este ano, o destaque foi para o produtor Rogério Santana, que levou o primeiro lugar com um lote de qualidade superior.
Seguindo orientações técnicas, o produtor desenvolveu um café especial com fermentação diferenciada, capaz de competir em nível nacional. Para ele, a conquista é uma responsabilidade gratificante. “Representar o município de Apuí e o estado do Amazonas é motivo de muito orgulho. É um reconhecimento ao trabalho dos agricultores familiares e ao potencial da nossa terra”.
Já o Coffee of the Year, realizado durante a Semana Internacional do Café em Belo Horizonte (MG), é um dos principais concursos nacionais, que reúne os melhores cafés do Brasil em diferentes categorias.
Pela primeira vez na história, um café produzido no Amazonas foi classificado entre os 30 melhores do país durante o evento – uma conquista inédita para a região e para o Café Apuí Agroflorestal. O concurso reúne amostras de todo o Brasil e reconhece cafés que combinam excelência em sabor, aroma e impacto sustentável.
Jonatas Machado, diretor comercial da Amazônia Agrofloresta, celebrou o feito histórico. ‘”Ser o primeiro do Amazonas a alcançar esse reconhecimento é um passo enorme para mostrar que a produção sustentável e de alta qualidade tem espaço e força na região amazônica. Queremos que esse seja apenas o começo de um legado que projete o café da Amazônia no Brasil e no mundo”.
A conquista reflete o trabalho conjunto entre agricultores familiares, técnicos agrícolas e as organizações responsáveis pela iniciativa, o Idesam e a Amazônia Agroflorestal. A engenheira agrônoma e consultora Poliana Perrut, que já levou prêmios na área, destaca a relevância social e ambiental da produção.
“Estamos colocando as famílias de Apuí no mapa da cafeicultura nacional com um modelo sustentável que integra os pilares social, econômico e ambiental. Esse reconhecimento é um incentivo poderoso para a valorização do café amazônico”.
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