Criança de RO supera cardiopatia e família celebra Natal após sucesso na cirurgia: ‘Eu nem dormia cuidando dela’


Família enfrentou dificuldades para realizar o tratamento da doença, mas com a ajuda de um médico descobriu uma instituição sem fins lucrativos, no Rio de Janeiro (RJ). Sophia Alves e os pais
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Após o sucesso da cirurgia para tratar a cardiopatia, a pequena Sophia Alves, de apenas dois anos, e sua família terão um Natal ainda mais especial este ano. Desde o nascimento, Sophia enfrentava dificuldades respiratórias, mas conseguiu superar a doença após uma jornada de mais de 2.600 quilômetros.
🔎 As cardiopatias congênitas são uma das anomalias mais comuns ao nascimento, caracterizadas por problemas na estrutura ou função do coração. Elas afetam cerca de 1 em cada 100 bebês nascidos vivos. Os sintomas podem variar bastante, dependendo do tipo e da gravidade do problema. Por isso, é fundamental que o diagnóstico seja realizado precocemente, garantindo o melhor tratamento possível.
De acordo com Edna Maria Alves, mãe de Sophia, tudo começou no dia em que Sophia nasceu. Após os exames, os médicos descobriram que ela era portadora de cardiopatia congênita e apresentava uma má formação no coração.
“A Sophia já estava com cinco meses e eu não tinha conseguido nada, ela dava crise de falta de ar, eu nem dormia cuidando dela”, disse a mãe.
Ao descobrir o quadro de saúde de Sophia, a família enfrentou dificuldades para realizar o tratamento da doença. No entanto, com a ajuda de um médico, descobriram uma instituição sem fins lucrativos no Rio de Janeiro (RJ). Com poucos recursos, a família decidiu criar uma rifa e conseguiu arrecadar o dinheiro necessário para a primeira viagem.
“A minha sobrinha fez uma vaquinha e conseguimos arrecadar o dinheiro da viagem e conseguimos chegar lá. A Sophia fez todos os exames, e na outra semana eles fizeram a cirurgia dela no melhor hospital”, ressaltou.
Sophia Alves durante tratamento
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Após o procedimento, Sophia teve a respiração estabilizada. Hoje, ela continua realizando o tratamento da doença, mas segundo a mãe, a fase difícil já passou, e agora é só seguir as recomendações dos médicos.
“De 4 em 4 meses eu tenho que levar a Sophia pro tratamento, ela toma medicação 3 vezes ao dia, mas ela está muito melhor. Com certeza meu Natal e da minha família vai ser melhor”, ressaltou.
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Salvando vidas
Além de Sophia, a instituição sem fins lucrativos Pro Criança Cardíaca já atendeu mais de 16 mil crianças desde a sua criação, em 1996. O local realiza procedimentos como cirurgias cardíacas e cateterismos de forma gratuita.
Segundo Isabela Rangel, diretora médica do Pro Criança Cardíaca, o projeto foi criado com o objetivo de atender pacientes que não conseguem acessar o sistema de saúde pública.
“Ofertamos medicamentos, cestas básicas, fraldas e leites. Os procedimentos invasivos, assim como exames laboratoriais e de imagem são realizados nas instituições parceiras, sem custo para as famílias”, informou.
A instituição possui reconhecimento internacional e nacional e está entre as 50 organizações sociais mais influentes do Brasil.
“O objetivo cuidar das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, oferecendo uma medicina de alta qualidade”, ressalta a médica
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