Voluntariado: incentivo que transforma vidas


Incentivar voluntariado entre estudantes estimula que eles desenvolvam uma sociedade mais solidária. 15% de toda a população do mundo pratica alguma atividade relacionada ao voluntariado. A porcentagem representa mais de 860 milhões de pessoas. Desde a pandemia de Covid-19, os números de voluntários crescem no Brasil, com mais de 56% da população já tendo realizado, pelo menos uma vez, alguma ação relacionada ao voluntariado. Ainda assim, o número poderia ser muito maior, se consideradas as causas e pessoas que precisam de ajuda.
Quem decide ser um voluntário está dedicando estar inserido em um mundo em que doar parte do tempo, dedicação, conhecimento ou amor, para servir a uma causa verdadeiramente importante. Essa atitude muda tanto as pessoas que recebem ajuda, quanto quem pratica o voluntariado. Porém, o que leva alguém a dedicar-se a uma causa ou atividade voluntária? Como incentivar que mais pessoas participem dessas ações?
Ajudar o próximo e se identificar com a necessidade de outros exige sentimentos que podem ser trabalhados e incentivados desde a infância: a empatia, compaixão e a solidariedade. Ao serem cultivados, esses sentimentos se transformam em práticas cotidianas, necessárias para o indivíduo continuar sempre agindo em prol de toda a sociedade.
Quando despertar o voluntariado?
Ao contrário do que se possa imaginar, que a solidariedade só se inicia na vida adulta, ela deve fazer parte desde a infância e seguir pelo resto da vida das pessoas. A prática altruísta faz bem em distintos momentos da vida e, a depender da idade e da vocação individual, aparece de maneira mais significativa e em mais magnitude.
Ser um voluntário vai além dos momentos empáticos e da prática esporádica, mas passa por um exercício cotidiano, trabalhado constantemente, em momentos e locais diferentes. Desde a família, passando pela escola e atividades extra-curriculares, o voluntariado é um momento de troca de aprendizados e geração de novas oportunidades para quem ajuda e quem é ajudado.
Uma criança e um adolescente, ao serem envolvidos com ações de voluntariado, compreendem a importância da ajuda e da solidariedade para a construção de um mundo mais justo. Além disso, a contribuição dá frutos imediatos, pois já é possível ver o impacto da contribuição ao mesmo tempo em que a ação é desenvolvida. Desde um sorriso de agradecimento a uma oportunidade única, são suficientes para retribuir a atitude voluntária.
Como incentivar crianças e adolescentes ao voluntariado?
Existem diferentes maneiras e lugares capazes de ajudar uma criança e um adolescente a serem voluntários, despertando os sentimentos mais bonitos dentro de si. Contar uma história para quem não sabe ou não consegue ler, limpar uma rua, entregar donativos, ensinar uma nova tecnologia para alguém, entregar comida a pessoas com fome ou realizar campanhas de conscientização são alguns exemplos de ações voluntárias.
E todas elas podem ser desenvolvidas e estimuladas em diferentes locais e com pessoas específicas, como:
Ações voluntárias feitas pela família;
Atividades entre amigos para praticar o voluntariado;
Participar de Grupos de voluntariado;
Frequentar escola que tenha atividades voluntárias no Projeto Pedagógico;
Cultivar a empatia com causas;
Fortalecer a fé e as práticas religiosas.
Quando desenvolvida na infância, a prática voluntária ajuda a formar cidadãos mais generosos e com desejo de transformar o mundo em um lugar muito melhor para todos, de maneira igualitária e justa.
A Educação Adventista, por exemplo, acredita e aposta no estímulo à solidariedade de seus alunos, a fim de que o comportamento solidário seja fortalecido a cada dia mais, buscando o bem comum e a felicidade dos povos.
O objetivo é contrapor a tendência individualista e competitiva da sociedade contemporânea, estimulando atividades coletivas em situações em que o ensino e a aprendizagem em conjunto e união são fortalecidas. Sabe-se que a interação entre os pares, estimulada pela solidariedade, colaboração e participação ativa, mais do que preparar alunos para aprender, os ensina a viver e criar uma sociedade melhor.
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