Turistas urinam ao lado de caminhão caçamba após falta de banheiros no Réveillon de BC

Com mais de um milhão de pessoas acompanhando o Réveillon, a estrutura de banheiros da Praia Central em Balneário Camboriú não suportou a demanda. Filas que cortavam quase por completo a praia alargada foram registradas em todos os pontos com banheiros entre o Pontal Norte e a praça Almirante Tamandaré na noite do dia 31 de dezembro.

O Portal Menina acompanhou a virada de ano na Praia Central e conversou com turistas que relataram esperar mais de meia hora para utilizar um banheiro. A solução encontrada por alguns foi urinar em pontos escondidos entre três caminhões caçamba que estavam estacionados no Pontal Norte.

Dona Sirlene da Silva, de 38 anos, mora em Piên (PR) e “desceu pra BC” pela primeira vez para aproveitar o Réveillon. Ela foi uma das mulheres que sofreram com as longas filas de espera por um banheiro na praia. “Não tô com o celular agora pra calcular o tempo, mas já faz bastante tempo. A vontade é de desistir”, contou a turista à reportagem.

“Ter pouco banheiro é o principal problema, de resto tá tudo muito bom”, acrescentou Sirlene, destacando que as mulheres são as principais afetadas nessa situação. Contudo, os homens também não escaparam do problema.

Após viajar 1,6 mil quilômetros, de Minas Gerais até Santa Catarina, o senhor Ivaci de Fátima da Silva criticou a falta de organização dos banheiros químicos: “Primeiro que o dinheiro não é do prefeito, ele tinha que investir para servir mais a comunidade. Nós andamos 1.600 km, somos de minas, pra chegar aqui, o trânsito bom, policiamento excelente. A única coisa que falta é a organização em banheiro, só isso”, destacou.

• Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Já o gaúcho Artur Lino, de Uruguaiana, complementa dizendo que Balneário Camboriú é uma cidade ótima, mas que deixa a desejar em estrutura sanitária e de banheiro.

Buscando uma resposta à demanda, a reportagem entrevistou o novo secretário de Turismo, Evandro Neiva, durante a posse da prefeita Juliana Pavan. Ele alegou que a equipe da pasta está a par da situação e trabalhando para resolver o problema.

“Acompanhei pouco da transição, mas a equipe já fez um levantamento pra ver se é uma licitação, um registro de preço, e a partir de agora vamos sentar, olhar esses contratos pra poder assumir e mitigar esse problema para a temporada”, pontuou.

LEIA TAMBÉM NO PORTAL MENINA