Fenômeno natural: algas na Praia Central causam algum risco à saúde? Meio Ambiente esclarece

Quem caminhava pela Praia Central de Balneário Camboriú nesta segunda-feira, 6, notou uma grande quantidade de algas à beira-mar. O volume era tão grande, que misturados à areia e à água, os organismos chegaram a formar algo parecido com lama.

As imagens repercutiram nas redes sociais. O Portal Menina entrou em contato com Nelson Oliveira, secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico. Segundo ele, a equipe técnica da pasta informou que se trata de uma associação de briozoários e diatomáceas.

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Apesar do grande número de organismos, os banhistas podem ficar tranquilos, pois não há riscos à saúde se houver contato com a pele. “Em nosso histórico não existe nenhum relato de cuidado necessário. Não existe nenhuma recomendação e nenhum cuidado quanto a isso”, destacou o secretário.

Fenômeno mundial

Ele esclareceu que a ocorrência não é exclusiva de Balneário Camboriú. “É um fenômeno mundial muito comum nesta época do ano e conta ainda com a combinação de fatores, incluindo a incidência de luz, temperatura e excesso de nutrientes que farão com que essa associação de algas se multiplique ao extremo”, relata o secretário. 

Oliveira explica que o substrato se desprende do fundo do mar e chega até a praia com a maré. A Secretaria de Obras e Ambiental são responsáveis por fazer a limpeza rotineiramente e retirar os organismos da faixa de areia.

Organismos marinhos

Uma publicação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM) traz alguns detalhes sobre os organismos. Os briozoários são animais invertebrados aquáticos que formam colônias, com um conjunto de organismos que só são visíveis a olho nu quando agrupados.

Já as diatomáceas são algas unicelulares que podem formar cadeias ou colônias simples. Elas são usadas, inclusive, em estudos para monitorar a qualidade da água, já que são sensíveis a mudanças ambientais.

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