Teresina registra menor aumento no valor de imóveis residenciais do Brasil, aponta levantamento

O aumento do preço de imóveis residenciais na capital piauiense foi de 2,80%, ficando abaixo da inflação ao consumidor em 2024 que foi estimada em 4,64% pelo FipeZAP. Imagem aérea do Centro de Teresina.
Magno Bonfim/ TV Clube
Teresina foi a capital brasileira que teve o menor índice no aumento de preços de imóveis residenciais em 2024, segundo dados do FipeZAP, índice de preços de imóveis residenciais e comerciais com abrangência nacional. Os dados foram divulgados na terça-feira (7).
O aumento na capital piauiense foi de 2,80%, ficando abaixo da inflação ao consumidor em 2024 que foi estimada em 4,64% pelo FipeZAP com base no IPCA acumulado até novembro e no IPCA-15 de dezembro.
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Assim como Teresina, as cidades de Campo Grande, Brasília e Rio de Janeiro também tiveram um crescimento no valor de imóveis residenciais abaixo da inflação.
Valmir Falcão, advogado e economista, explica que a redução na variação se deu por conta da grande oferta de imóveis na capital.
“Se você tem uma redução de variação de imóveis de apenas 2,80%, é porque está tendo uma oferta muito grande de imóveis na capital, por isso que a variação de preço foi a menor. Alia-se a isso também que, com a alta taxa de juros, você tem um menor crédito imobiliário e, com isso, as incorporadoras lançam poucos imóveis tendo em vista que já tem uma oferta de imóveis. Com o crédito, a taxa de juros, você tem um financiamento maior, por isso Teresina apresentou a menor variação de preço”, esclarece.
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Preço médio de venda
Segundo o levantamento, o preço médio de um imóvel residencial em Teresina, em dados de dezembro de 2024, é de R$ 5.628/m². Entre os bairros mais representativos no cálculo do Índice FipeZap estão: São Cristóvão, Jóquei, Fátima, Horto, Noivos, Ininga, São João, Uruguai, Planalto e Santa Isabel.
Zonas, distritos ou bairros mais representativos cálculo do Índice FipeZap
Índice FipeZap e IBGE
Avanço nos preços no Brasil
Os dados do Índice FipeZAP apontaram que, no Brasil, um imóvel residencial ficou 7,73% mais caro em 2024. Essa foi a maior variação anual desde 2013, quando o aumento nos preços foi de 13,74%.
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