Impressão digital nos óculos de vítima ajuda polícia a identificar suspeitos de latrocínio, diz delegado


Polícia Civil indiciou dois suspeitos do crime que aconteceu em Porto Nacional (TO). Câmeras registraram dupla no local em que o carro de Cleonaldo Pereira Soares, de 47 anos, foi abandonado. Homem que estava desaparecido é encontrado morto em Porto Nacional
Reprodução
A impressão digital de um dos dois investigados pela morte de Cleonaldo Pereira Soares, de 47 anos, foi encontrada pelos peritos nos óculos da vítima. Esta e outras pistas levaram ao indiciamento por latrocínio, que é roubo seguido de morte, de dois homens de 19 e 20 anos, pelo assassinato do funcionário da BRK Ambiental, em Porto Nacional, no Tocantins.
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Cleonaldo desapareceu no dia 9 de junho e o corpo dele foi encontrado na manhã do dia seguinte, no final do Setor Jardim Aeroporto. Havia sinais de violência e perfuração no pescoço. Os suspeitos ainda estão sendo procurados.
A vítima teria sido abordada pela dupla neste ponto da cidade. A polícia apontou que o homem foi esfaqueado várias vezes no pescoço e atingido com um bloco de concreto na cabeça, o que causou a morte. Os suspeitos ainda roubaram pertences e o carro de Cleonaldo.
O delegado Wagner Rayelly Pereira Siqueira, titular da 7ª DEIC, é responsável pelo caso e comentou que um exame pericial papiloscópico identificou que a impressão digital no óculos é compatível com a de um dos supostos autores.
Cleonaldo foi encontrado morto em Porto Nacional
Arquivo Pessoal
A dupla também foi filmada por câmeras instaladas próximas ao local onde eles abandonaram o carro levado do funcionário da BRK, no mesmo setor. Eles, inclusive, deixaram a chave do carro cair na frente de um comércio. Além do veículo, eles levaram um telefone celular, um cordão e um relógio.
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A polícia representou por mandados de buscas em endereços ligados aos dois homens identificados. O nomes deles não foram divulgados. Com o material encontrado foi possível responder mais questionamentos sobre a morte, conforme o delegado.
Com os indícios que ligam os homens ao crime, a Polícia Civil também pediu a prisão preventiva deles, mas a Justiça negou. Entretanto, o inquérito foi concluído e enviado ao Poder Judiciário para as medidas cabíveis ao caso.
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