“Fizemos o possível e o impossível para antecipar tudo”, diz secretária de educação sobre volta às aulas em Balneário Camboriú

Após diversas reclamações sobre a volta às aulas em Balneário Camboriú, a secretária de Educação, Maria Esther Menegasso, esclareceu alguns pontos levantados pela população, especialmente sobre a falta de professores e a ausência de ar-condicionado em algumas unidades.

De acordo com a secretária, alguns problemas só poderão ser identificados após o início das aulas, como questões elétricas em algumas escolas. Um dos casos relatados por Maria Esther ocorreu na segunda-feira, 11, quando houve queda de disjuntor devido ao alto consumo de energia pelos aparelhos conectados no CEM Ghislandi . “Temos algumas unidades com muita fragilidade no campo da energia elétrica”, afirmou.

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Foram feitos pedidos para a troca da incorporação em cinco unidades escolares: CEM Ghislandi, NEI Dona Lili, NEI Pequeno Mundo, CAIC/NEI Nova Geração e NEI Santa Inês, que possuem uma rede elétrica interligada

Falta de professores de Atendimento Educacional Especializado

Segundo a secretária, cerca de 900 alunos necessitam do acompanhamento de um professor especializado. Para atender essa demanda, o município contratou 243 professores, número suficiente para suprir a rede escolar. A expectativa é de que na quarta-feira, 12, esses profissionais estejam em sala de aula.

Até o momento, a prefeitura já contratou 100 professores. Além disso, mais de 60 foram chamados novamente pois não compareceram inicialmente ao local de trabalho.

Novas turmas 

Neste ano, a Secretaria de Educação abriu cinco novas turmas do primeiro ano do ensino infantil para atender o aumento da demanda. Isso gerou um deslocamento de professores e a necessidade de novas contratações.

“Leva um tempo, mas todos já foram chamados; ACTs, especialistas, administradores. Foi dado posse para 69 novos professores efetivos. Ou seja, está tudo providenciado, só que as pessoas ainda não tiveram tempo de chegar ao seu local por conta da apresentação de documentos, aquelas situações que são comuns para se ter um emprego público. Existe uma burocracia que independe da vontade do gestão e secretário”, explicou Maria Esther.

A secretária ressaltou que foi feito “o possível e o impossível para antecipar tudo”, mas que algumas questões barraram a burocracia da máquina pública, o que gerou atrasos.

Uniformes

Maria Esther também disse que as unidades escolares estão distribuindo mais de 20 mil peças de uniformes guardados pela antiga gestão.

“São uniformes novos, todos dobrados como chegaram da fábrica. Todas as nossas unidades dispõem de uniformes para seus alunos e, caso haja falta, a secretaria tem uma reserva para suprir a demanda. Neste primeiro momento, vamos atender a todos os novos alunos”, afirmou.

Ela destaca ainda que a licitação realizada em dezembro para a compra de novos uniformes passará por avaliação para verificar a real necessidade dos itens solicitados. “É muito dinheiro público envolvido em uniformes”, comentou, reforçando que a prioridade será a quantidade e necessidade de peças.

Ar-condicionado

Sobre a falta de ar condicionado no CEM Governador Ivo Silveira, a secretária explicou que a instalação exige diferentes etapas, envolvendo técnicos e eletricistas, que nem sempre pertencem à mesma empresa, o que pode causar atrasos. No entanto, a expectativa é que o problema seja resolvido até o final da semana no Ivo Silveira, e até o final do mês nas outras unidades escolares.

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