Infecções urinárias e candidíase: como vencer essa guerra?


Os exames corretos fazem toda a diferença para um tratamento eficaz.
Clínica Médica Dr. Júlio Palazzo/Divulgação
As infeccções urinárias recorrentes, associadas a candidíase crônica, são uma das entidades médicas mais trabalhosas e dolorosas para as mulheres, que tentam conviver com esse problema sem a certeza que terá um fim, levando a casos de aumento do quadro de ansiedade, irritabilidade e ainda alteração na sexualidade, com diminuição da libido ou mesmo constrangimento no ato sexual (nesses casos, provocado principalmente pela candidíase crônica).
A cultura de secreção vaginal realizada no fim de tarde, sem assepsia prévia, é um exame laboratorial que identifica micro-organismos presentes na região íntima, auxiliando no diagnóstico preciso de infecções como candidíase e infecções urinárias recorrentes.
No caso da candidíase, a cultura permite diferenciar entre as espécies de Candida, ajudando na escolha do antifúngico mais eficaz. Já para infecções urinárias frequentes, o exame pode detectar desequilíbrios na flora vaginal, bem como a presença de bactérias que, pela proximidade do introito vaginal com a uretra, causam contaminações de forma mais frequentes, propiciando as infecções urinárias recorrentes.
Esse tipo de exame pode orientar tratamentos mais direcionados, como o uso de probióticos ou antibióticos específicos. O uso das vacinas ITA (Imunoterapia Ativada) é um dos métodos mais promissores para quebrar este ciclo de infecções, onde há vacinas anti-Candida ou para a bactéria E.coli , entre outros agentes patogênicos. Dessa forma, a cultura vaginal contribui para terapias mais eficazes e personalizadas.
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