Júri popular de PMs acusados de matar empresário em Mairinque é adiado


Conforme apurado pela TV TEM, a decisão de adiar o júri foi tomada por três motivos: a ausência de testemunhas, documentos que teriam sido protocolados fora do prazo, e a não aceitação do tempo estipulado para cada advogado de defesa. Sessão será retomada no dia 22 de maio. Júri popular de PMs acusados de matar empresário foi adiado por falta de uma testemunha em Mairinque (SP)
Victor Cardoso/TV TEM
O júri popular dos quatro policiais militares acusados de matar o empresário Rinaldo Magalhães, de 55 anos, em fevereiro de 2021, foi adiado para 22 de maio, no Fórum de Mairinque (SP). A informação foi divulgada ainda pela manhã desta quinta-feira (20).
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Eles são acusados de homicídio qualificado por terem, segundo a denúncia do Ministério Público, usado recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O caso ocorreu na casa da família, na beira da Represa de Itupararanga.
Reinaldo Magalhães foi morto em Mairinque (SP), em fevereiro de 2021
Arquivo Pessoal
A morte de Rinaldo tem duas versões: a da família e a dos policiais. Veja as duas neste link.
Outros cinco policiais militares já foram condenados em duas instâncias na Justiça Militar por torturarem a esposa da vítima e por invasão de domicílio, mas ainda cabe recurso.
O júri estava previsto para começar a partir das 9h nesta quinta-feira (20), mas a sessão foi adiada. Conforme apurado pela TV TEM, a decisão foi tomada por três motivos. Veja abaixo:
Ausência de testemunha
Duas testemunhas se ausentaram do júri, tanto da defesa, quanto da acusação. Uma delas alegou ter um problema de saúde. A acusação aceitou seguir o julgamento sem as testemunhas, mas os advogados dos PMs não aceitaram.
O juiz não aceitou a justificativa da testemunha de defesa que alegou problemas de saúde e deve multá-la pela ausência, conforme apurado pela TV TEM.
Documentos fora do prazo
Os advogados de defesa afirmaram que o Ministério Público anexou informações, documentos e até um complemento da perícia fora do prazo legal de três dias.
A defesa dos acusados informou que soube das quase 200 novas páginas do processo na véspera do julgamento e que, por causa disso, não teria tempo hábil para analisá-las.
Já o advogado da vítima informou ao juiz que os novos documentos foram anexadas na sexta-feira da semana passada, dia 14.
Tempo de defesa
A defesa não concordou com o tempo estimado para cada um dos advogados, que era de 37 minutos. Ainda de acordo com a apuração da TV TEM, houve a sugestão de desmembrar o julgamento, porém o Judiciário informou que isso seria prejudicial, uma vez que a acusação é uma ação conjunta dos envolvidos.
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