“Desse jeito não dá para continuar”, diz empresário Luciano Hang sobre roubos recorrentes nas lojas da Havan

Com base na recente tentativa de assalto na Havan de Blumenau nesta semana, crimes recorrentes envolvendo roubos e a liberação de criminosos nas delegacias foram comentados por Luciano Hang, presidente da rede de lojas Havan. Ele concedeu entrevista ao programa Canal 100, da Rádio Menina, nesta quinta-feira, 20.

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Hang explicou que a rede conta com 180 lojas em todo o país e que os assaltos e arrombamentos acontecem quase diariamente. Ele afirmou que os criminosos são levados à delegacia, quando identificados, mas saem de lá imediatamente.

“A gente coloca para a sociedade ver que desse jeito não dá para continuar. Como nos assaltam, nos arrombam, acontece na sua casa, no seu comércio, na sua empresa”, disse Hang.

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O presidente também abordou a questão dos direitos prisionais, destacando que, atualmente, no Brasil, existe uma grande quantidade de direitos para os criminosos, enquanto os trabalhadores têm poucos direitos. “Eu digo que não tem cara mais feliz hoje do que o bandido no Brasil. Para ele, cada dia que passa a vida fica melhor, e cada dia que passa a vida do brasileiro normal, do pagador de impostos, fica mais difícil”, afirmou.

O empresário complementa buscando apoio dos políticos e membros do sistema de segurança, “precisam reivindicar, que realmente fique mais duro a vida desse pessoal que nos assalta diariamente”.


Tentativa de assalto na Havan Castelinho

A loja da Havan em Blumenau sofreu uma tentativa de arrombamento na madrugada de terça-feira, 18. A primeira tentativa ocorreu por volta da 1h da manhã. Os dispositivos de segurança da loja foram acionados, chamando a Polícia Militar e espantando o criminoso.

Posteriormente, um homem acompanhado de uma mulher chegou à loja e tentou abrir a porta. Mais uma vez, os dispositivos foram acionados, e o casal estava na frente da loja quando a polícia chegou.

Em nota, a Polícia Militar explicou que o crime de dano não permite a prisão em flagrante e a condução do autor à delegacia. Assim, com a chegada do gerente, foi feito um Boletim de Ocorrência.

Vídeo: Havan/Divulgação

Matéria por: Duda Passos – estagiária de jornalismo


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