Federação Catarinense afirma que decisão foi tomada “como prevê a regra” no jogo entre Caravaggio e Barra

O diretor do Departamento de Arbitragem da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Kleber Lúcio Gil, afirmou, em coletiva de imprensa, que todas as decisões foram tomadas “como prevê a regra” no jogo entre Caravaggio e Barra FC. 

A coletiva, realizada pela FCF no início da tarde desta segunda-feira, 24, buscou esclarecer as polêmicas envolvendo o duelo entre Caravaggio e Barra pela última rodada da primeira fase do Catarinense 2025, que aconteceu no sábado, 22.

Na ocasião, o árbitro Braulio da Silva Machado anulou o gol do Pescador após o término da partida. Com a decisão, o Barra ficou fora da segunda fase da competição. 

Confira o lance. Vídeo: TV FCF
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De acordo com o diretor, a regra 5 do jogo prevê que o árbitro não pode mudar uma decisão se já tiver reiniciado, finalizado ou suspendido o jogo – primeiro, segundo tempo ou prorrogação – e o mesmo já tiver saído do campo. 

No entanto, se o árbitro for à área de revisão do árbitro (ARA) ou mandar os jogadores voltarem em campo, ele ainda poderá alterar a decisão sobre um incidente ocorrido antes do fim do tempo de jogo. 

“Neste caso, a equipe de arbitragem, bem como todos os jogadores, permaneceram dentro do campo de jogo. A decisão foi tomada dentro do campo do jogo”, explicou Gil. 

Ainda na regra 5, que fala sobre a responsabilidade da equipe de arbitragem, foi exposto que nenhuma pessoa ou entidade, como o clube, pode reivindicar prejuízos por decisões do árbitro tomadas conforme as regras do jogo ou procedimentos normais para conduzir a partida. 

“Tivemos um erro de procedimento gestual. As equipes sabiam, mas torcedores e a imprensa não tinham conhecimento do que estava acontecendo”. 

O diretor também argumentou que erros de procedimentos, como erros gestuais, podem acontecer. Entretanto, erros que ferem a regra do jogo não são permitidos. “Com relação a essa partida, todas as decisões foram baseadas na regra do jogo”. 

Quando questionado sobre a punição que o árbitro que apitou a partida pode sofrer, Gil informou que não irá expor o juiz. No entanto, geralmente as punições ocorrem de forma que o mesmo não será escalado para as partidas. 


Uso do VAR na competição

Durante a coletiva, o diretor relembrou que até as quartas de final não há a presença do árbitro de vídeo (VAR) cedido pela FCF. Desta forma, cada clube deve pagar pelo equipamento, caso seja do próprio interesse. Para a próxima temporada há tratativas para que o VAR seja implementado antes das quartas. 


Barra entrará na Justiça

Em nota oficial, o Barra anunciou que nesta segunda-feira, 24, entrará com um pedido de impugnação da partida na Justiça Desportiva de Santa Catarina. Na declaração, o clube afirma que “será protocolada hoje a medida jurídica cabível e informa que, para representar o clube perante os tribunais desportivos, contratou um corpo de advogados”.

O Pescador também garante que manterá todos os torcedores informados sobre o andamento do processo e agradece pelo apoio.


Relembre o jogo: 

No último minuto da partida entre Caravaggio e Barra, o jogador Natan, do Pescador, fez um gol que dava a vitória por 1 a 0 ao time de Balneário Camboriú. O lance foi validado e o jogo foi encerrado. Porém, após o término da partida, o árbitro voltou atrás e anulou o gol. A partida foi encerrada em 0 a 0, deixando o Barra fora da segunda fase.

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Matéria por Maria Macedo, com colaboração de Duda Passos (estagiária de Jornalismo)


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