NEGLIGÊNCIA: em Indaial, grávida ficou um mês com bebê morto na barriga

No dia 28 de janeiro, com 18 semanas de gestação (portanto, no início do terceiro trimestre de gravidez) Caroline Formigari, de 30 anos, procurou o posto de saúde do bairro Areias, em Indaial, sentindo fortes cólicas.

A médica que fez o atendimento não conseguiu ouvir o coração do bebê.

Ela disse que era normal não ouvir o coração do bebê. Só receitou paracetamol e disse para voltar para casa”, contou Carol ao Misturebas News.

Carol voltou para casa, mas as dores continuaram.

Na noite deste domingo, Carol teve um sangramento e foi levada para o hospital, primeiro para o Beatriz Ramos, em Indaial e, depois, para o Santo Antônio, em Blumenau.

Ficou surpresa ao descobrir que o bebê estava morto na barriga havia um mês.

O laudo do hospital mostra que a gravidez parou de evoluir com 17 semanas, ou seja, quando a médica do posto não ouviu o coração do bebê, ele já estava morto havia uma semana.

Para o marido de Carol, José Carlos Correa, houve negligência.

Por ser uma gravidez de risco, ela deveria ter recebido um maior acompanhamento. Além disso, como pode ficar com um bebê morto na barriga durante um mês? Ela podia ter morrido também”.

A família diz que o hospital alertou para o risco que Carol correu, de uma infecção generalizada.

Carol não precisou de curetagem, passou por um parto normal, mesmo com o filho morto.

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O casal que tem dois meninos – um de 10 e outro de 1 anos e 3 meses – quer Justiça.

Os avós, Maria e Cirineu Correa, já estavam comprando o enxoval e fazendo planos para o novo neto, que receberia o nome de Miguel.

É muito triste perder um neto, que foi tão amado, tão querido. Não queremos que isso aconteça com mais ninguém. Precisamos de uma atenção maior às nossas gestantes”, diz Maria

Assista a entrevista com Carol e a família.

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