Polícia Civil afirma que não há ligação entre vítimas do tiroteio no Carmo, em Olinda

A Polícia Civil iniciou, nesta quarta-feira (5), o inquérito para investigar as circunstâncias, motivação e autoria do tiroteio na Praça do Carmo, em Olinda, no último dia de Carnaval na cidade. Na ocasião, sete pessoas sofreram ferimentos de arma de fogo, estando duas ainda em estado grave. De acordo com a corporação, nenhuma das vítimas tem ligação entre si, e nem seriam o alvo do autor dos disparos, que ainda não foi identificado.

A afirmação é do delegado Paulo Dias, gerente de controle operacional da Polícia Civil, que conversou com a imprensa em uma coletiva na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS), no Recife. “Não houve um alvo de algum desafeto que possa ser identificada como ‘essa pessoa que é sobrevivente dessa tentativa de homicídio seria o alvo do possível autor desse crime’”, explicou o delegado.

As investigações do caso, que já tiveram início, ainda não apontam para o que teria culminado no tiroteio. “Não há informação de que houve um grupo ou mesmo uma gangue que tenha participado em confronto com outro grupo. Ainda é cedo pra gente poder afirmar isso”, continuou.

Civil deve solicitar imagens das câmeras de segurança

Um dos elementos principais para o inquérito é a coleta de imagens de câmeras de segurança do local do tiroteio. Os totens instalados por uma empresa de vigilância, em parceria com a prefeitura de Olinda, teriam capturado o momento dos disparos. A Civil informa, no entanto, que ainda estão no aguardo para receber as imagens. “A gente precisa receber as imagens, analisar todas elas, mais de uma vez, diga-se de passagem, pra que a gente possa tentar identificar e ter uma certeza da autoria”, disse Paulo Dias.

“Sem sombra de dúvida, do recebimento [das imagens] já se inicia. Porque como há uma solicitação da sessão das imagens, a gente precisa que a empresa responsável, ou o órgão responsável faça uma divisão e nos entregue as imagens”, continuou.

De acordo com o delegado, haverá também uma análise de possíveis pontos de fuga, para que as imagens de outras câmeras possam ser analisadas.

PM afirma que tiroteio foi “fato atípico”

O Major Robson Lucena, comandante da Companhia Independente de Apoio ao Turista (Ciatur) da Polícia Militar de Pernambuco, informou que havia mais de 150 policiais alocados no entorno da Praça do Carmo, local do crime, incluindo viaturas especializadas. “Viaturas do batalhão de operações especiais, Radiopatrulha, motos da Rocam, viaturas do Cipoma, BPGd, CIPCães”, listou.

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