Catarinense Maia Melo lança o livro “as filhas das mães que morrem” em lançamento especial em São Paulo

A escritora catarinense Maia Melo lança seu tão aguardado livro “”as filhas das mães que morrem” no dia 20 de fevereiro, no Sacrilégio Bar (Av. Pedroso de Morais, 52, Pinheiros, SP), a partir das 19h. O evento promete emocionar e transformar, com uma obra que mergulha nas profundezas do luto e da dor da perda, mas também na busca pela superação e aceitação.

A obra de Maia Melo começa com uma frase dolorosa e marcante: “Ela morreu no dia 11 de setembro de 2018”. A partir deste ponto, o livro se transforma em uma jornada intensa de luto, refletindo as emoções que surgem no processo de perda, como pavor, inconformidade, revolta, raiva e, finalmente, o vazio, o perdão e a aceitação.

“As filhas das mães que morrem” traz poemas densos e poderosos, que tocam profundamente o leitor. A autora usa sua própria experiência pessoal para elaborar sua dor, e os textos se estruturam de forma que transmitem a intensidade do sofrimento. Maia Melo descreve com precisão os altos e baixos do luto, criando imagens poéticas carregadas de força e profundidade. É uma obra feita para ser lida e relida, um reflexo do processo interno da escritora e da complexidade de seus sentimentos.

“Eu nasci em Criciúma, trabalhei muitos anos na região, trabalhei muitos anos no Brasil inteiro na verdade e sou pós-graduada em Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness”. A autora fala com naturalidade sobre sua formação, mas é a experiência pessoal com a perda de sua mãe que a leva a uma reflexão profunda e à escrita.

Maia compartilha também como começou o processo de escrita do livro: “Quando minha mãe adoeceu, ela teve um câncer bastante agressivo. Eu passava muito tempo no hospital acompanhando a quimioterapia dela. Comecei a escrever algumas memórias, algumas poesias, como uma forma de aliviar toda aquela tensão”. Nesse período de sofrimento, Maia utilizou a escrita como uma válvula de escape para lidar com a dor. Como ela mesma descreve, “quando ela faleceu, eu já tinha muita coisa escrita e aí comecei a observar uma ordem no livro. Estava de uma forma organizada e, alguns dias, pensei: ‘Nossa, eu acho que eu tenho quase um livro.’”

O processo de criação não foi linear, e Maia revela que, inicialmente, não tinha intenção de escrever um livro: “Eu comecei a escrever, mas não tinha intenção de fazer um livro, era só mais uma forma de aliviar a dor, mesmo, de estar ali acompanhando a doença dela”. Com o tempo, as palavras e emoções foram tomando forma, e o livro começou a se estruturar.

Porém, após a morte de sua mãe, Maia parou de escrever. Ela guardou o material por um tempo, até que, dois anos depois, se sentiu pronta para dar continuidade ao projeto. “Eu engavetei, cheguei a tentar organizar, mas aquilo me trazia muita dor. O livro ficou engavetado por uns dois anos, mais ou menos”, confessa.

Em 2024, após um período de reflexão e distanciamento emocional, Maia decidiu enviar o manuscrito para uma chamada de originais para escritoras mulheres. E, para sua surpresa, o livro foi aprovado pela Garoupa Editora. Ela recorda: “Eu resolvi enviar ele para uma chamada de originais de escritoras mulheres… e aí foi aprovado… pela Garoupa Editora… e eu resolvi aceitar publicar com eles.”

Porém, o processo de finalização do livro não estava concluído. Maia estava viajando pela Ásia quando teve novos insights para o final do livro: “Eu estava no Vietnã e eu tive uns insights pro final do livro. E aí, eu falei com ela (a editora) para a gente acrescentar um novo capítulo que foi escrito lá no Vietnã durante essa minha viagem.” Essa experiência transformadora fez com que o livro fosse completado com um novo capítulo, dando-lhe um toque final que a autora não esperava.

Agora, com o livro pronto, Maia compartilha sua experiência de luto, mas também de força e resistência, mostrando como a escrita pode ser uma ferramenta poderosa de cura. “As filhas das mães que morrem” é um convite para os leitores enfrentarem as emoções mais profundas e reconhecerem a complexidade da experiência humana diante da perda.

A pré-venda do livro “as filhas das mães que morrem” já está disponível no site da Garoupa Editora.

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