Hereditarium: segunda fase da operação aconteceu em Pomerode e Joinville

A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (13), a segunda fase da operação Hereditarium, que investiga a contratação ilegal de uma empresa para a coleta de resíduos orgânicos em Pomerode.

As investigações iniciaram em julho de 2024, quando a polícia obteve indícios de que o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) de Pomerode, em um contexto de insatisfações da população em relação ao serviço de coleta de lixo, teria deixado de renovar o contrato com a empresa que realizava o serviço via licitação. No seu lugar, teria sido feita uma contratação emergencial de outra empresa, pertencente à mesma família da anterior. Esse novo contrato, porém, se mostrou 70% mais oneroso que o anterior, gerando suspeitas de irregularidades.

A operação teve início com a coleta de provas que indicaram a manipulação de orçamentos que visavam inflacionar o custo da contratação e a alteração de requisitos técnicos, como atestados de capacidade técnica, para favorecer a empresa escolhida no esquema. A investigação, foca agora em outros envolvidos que colaboraram para a concretização da contratação ilegal.

Durante a fase de hoje, a Polícia Civil cumpriu 6 mandados de busca domiciliar, nos municípios de Pomerode e Joinville, com o intuito de obter mais informações sobre novos investigados.

A operação contou com a participação de policiais civis das delegacias especializadas da Direção da DEIC (Delegacia de Investigação Criminal), Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção (CECOR), além das Delegacias de Combate à Corrupção de Blumenau (1DECOR, 2DECOR, 3DECOR) e a 4DECOR, que supervisiona a operação.

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