O dólar fechou abaixo de R$ 5,70 nesta segunda-feira, 17, e atingiu o menor valor em quatro meses.
A bolsa de valores subiu pelo quarto pregão consecutivo e alcançou o maior patamar desde o fim de outubro.
A movimentação foi impulsionada por fatores internos e externos.
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,686, com queda de 0,99%. A moeda norte-americana operou em baixa desde a abertura, acelerando a queda à tarde.
Na mínima do dia, chegou a R$ 5,66, mas investidores aproveitaram o recuo para comprar dólares.
No acumulado de 2025, a divisa registra desvalorização de 7,99%.
O Ibovespa, principal índice da B3, avançou 1,46%, fechando aos 131.213 pontos.
O movimento foi puxado pela valorização de ações de petroleiras, mineradoras e bancos, refletindo a confiança do mercado na economia brasileira.
A alta foi impulsionada pelo crescimento da economia nacional acima do esperado.
O Banco Central divulgou que o índice de atividade econômica cresceu 0,9% em janeiro, favorecendo empresas voltadas ao consumo.
No cenário internacional, o pacote de estímulos anunciado pela China animou os investidores.
O país asiático, maior consumidor de commodities, impulsionou o valor de bens primários exportados pelo Brasil. Além disso, a alta do petróleo beneficiou os mercados emergentes.
O barril do tipo Brent voltou a ser negociado acima de US$ 70, influenciado pelos bombardeios dos Estados Unidos ao Iêmen.
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Outro fator positivo foi a sinalização de um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, o que reduziu a incerteza no mercado global.
Com um cenário mais favorável, investidores ampliaram a busca por ativos de risco, beneficiando a bolsa e pressionando o dólar para baixo.
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