Colesterol alto pode ser percebido através dos olhos

Xantelasma

Xantelasma é sinal do colesterol alto nos olhos – Foto: Shutterstock/ND

O exame de sangue é a forma mais comum de detectar o colesterol alto, permitindo medir os níveis de colesterol bom (HDL) e colesterol ruim (LDL). No entanto, além dos testes laboratoriais, o corpo pode dar alguns sinais visíveis desse problema, como o acúmulo de gordura na pele, principalmente nas pálpebras.

Xantomas: o que são e por que aparecem?

Os xantomas são depósitos de gordura que se acumulam sob a pele, formando manchas amareladas ou alaranjadas. Eles são mais frequentes em pessoas idosas e em indivíduos com níveis elevados de lipídios no sangue.

Segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, esses acúmulos podem variar de tamanho, desde pequenas lesões até áreas com mais de 7,5 cm de diâmetro.

Essas lesões podem surgir em qualquer parte do corpo, mas costumam ser mais comuns em cotovelos, articulações, tendões, joelhos, mãos, pés e nádegas.

O xantoma tem o aspecto de uma pequena saliência amarela ou alaranjada, com bordas bem definidas, podendo aparecer isoladamente ou em grupos.

xantomas

Os xantomas são depósitos de gordura que se acumulam sob a pele, formando manchas amareladas ou alaranjadas – Foto: Shutterstock/ND

O surgimento dos xantomas está frequentemente ligado a distúrbios médicos que provocam o aumento dos lipídios no sangue, como diabetes, câncer, hipercolesterolemia familiar, pancreatite, cirrose biliar primária e hipotireoidismo.

Xantelasma: quando o sinal aparece nas pálpebras

Se o xantoma aparece nas pálpebras, recebe o nome de xantelasma palpebral. Essa condição não causa dor, mas pode ser incômoda do ponto de vista estético. As pálpebras têm uma pele extremamente fina, o que favorece o aparecimento dessas manchas.

Segundo especialistas, o xantelasma pode estar associado à hipercolesterolemia familiar, ou seja, níveis elevados de colesterol por fatores genéticos.

No entanto, essa relação ainda não é completamente comprovada, já que cerca de metade das pessoas com xantelasma não apresentam colesterol alto.

colesterol ruim

Xantelasmas podem estar associados ao colesterol ruim – Foto: Reprodução/ND

Alguns pesquisadores acreditam que outros fatores, como processos inflamatórios, podem estar envolvidos no surgimento dessas lesões.

Como tratar?

Os xantelasmas não desaparecem sozinhos e podem aumentar com o tempo. Por isso, algumas pessoas optam por removê-los por razões estéticas. Entre os procedimentos mais utilizados estão:

  • Crioterapia (congelamento das lesões);
  • Cirurgia a laser;
  • Peelings químicos;
  • Eletrocirurgia (remoção por calor);
  • Cirurgia convencional para retirada e reconstrução da pele.

No entanto, mesmo após a remoção, os xantelasmas podem reaparecer. Além da questão estética, é essencial investigar a raiz do problema e monitorar os níveis de colesterol e triglicerídeos para evitar complicações de saúde no futuro.

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