O Movimento Negro Unificado de Pernambuco (MNU-PE) se manifestou sobre o assassinato do mestre juremeiro Edinaldo Francisco Pereira Júnior, morto a tiros dentro de casa, em Jaboatão dos Guararapes, na madrugada da segunda-feira (31). O grupo cobra uma investigação rigorosa do governo do estado e a imputação do crime de intolerância religiosa aos responsáveis.
O líder de terreiro de 27 anos, conhecido como Padrinho Juninho, havia se mudado recentemente para a Rua Frei Caneca, no bairro Padre Roma. Por volta das 2h, homens invadiram a residência pelo telhado e atiraram contra o religioso.
Juninho ainda chegou a ser socorrido para a UPA de Engenho Velho, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade. A Polícia Civil registrou o caso como homicídio consumado e informou que já iniciou as diligências para esclarecer o crime.
Com a recente mudança, a vítima também havia aberto um terreiro na localidade. A atividade do local de culto pode ter motivado o crime.
Em nota, a MNU-PE externou a indignação pelo homicídio e afirmou que a morte de Padrinho Juninho representa “‘um ataque frontal à liberdade de culto e à diversidade religiosa, pilares fundamentais de nossa sociedade”.
“Exigimos das autoridades competentes, em especial da Governadora de Pernambuco e da Secretária de Direitos Humanos, uma investigação rigorosa e célere para que os responsáveis por este crime abjeto sejam identificados, julgados e punidos com o rigor da lei”, reforçou no comunicado.
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