Balneário Camboriú é a primeira no ranking de lançamento de imóveis de altíssimo padrão na região Sul. Foram lançadas 395 unidades no segundo trimestre de 2024.
Além da “maravilha do Atlântico”, Porto Belo e Itapema também figuram na lista, que considera o lançamento de imóveis de luxo (entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões) e super luxo (acima de R$ 3 milhões).
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As informações são da consultoria de mercado Brain e foram divulgados nesta segunda-feira, 2, pela FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina). Os dados analisam informações de 19 cidades catarinenses, a maioria no Litoral Norte.
“O estado tem um dos litorais mais bonitos do Brasil. Empresários do agronegócio, por exemplo, atraídos pelas belezas naturais e potencial de valorização dos imóveis, têm direcionado seus investimentos para a região litorânea”, explicou Marcos Bellicanta, presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção (CDIC) da FIESC.
Alta nas vendas
A venda de apartamentos em Santa Catarina aumentou 23,1% no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023.
Foram vendidas 9.650 unidades residenciais nas cidades pesquisadas entre abril e junho. No mesmo período, na região Sul as vendas cresceram 9,4%.
Já na análise de lançamentos, houve queda de 12% em Santa Catarina, em relação ao segundo trimestre do ano passado. A análise da CDIC é de que há maior cautela dos empreendedores, em razão das adversidades do cenário econômico, que refletem na alta do dólar e podem levar a uma eventual alta dos juros.
A sazonalidade também influencia a queda, por conta dos prazos para os projetos serem aprovados nas prefeituras. No segundo semestre do ano, historicamente, os lançamentos aumentam e as vendas crescem.
Valor por metro quadrado
Balneário Camboriú lidera o ranking do maior valor por metro quadrado nos lançamentos na Região Sul, com R$ 27.245. A segunda cidade na lista é Gramado, com o metro quadrado alcançando R$ 17.305.
Jaraguá do Sul liderou a valorização do metro quadrado nos últimos 12 meses na pesquisa regional, com incremento de 23%.
