3 Dias Sob as Torres: a conflituosa convivência entre comunidades adoecidas e os complexos eólicos no Agreste de Pernambuco

Três anos atrás, o agricultor Simão Salgado da Silva, de 75 anos, ouviu da esposa a seguinte pergunta: “Você vai me esperar morrer para me tirar daqui?”. A indagação surgiu do desgaste causado por um problema que a família enfrenta há cerca de 10 anos. Simão é dono de uma propriedade de 33 hectares em uma comunidade na zona rural de Caetés, no Agreste pernambucano. O terreno é cercado por dezenas de torres de energia eólica, com nove delas estando no lote vizinho e a menos de 200 metros da casa do trabalhador rural.

Em 2021, Simão e a esposa deixaram a propriedade, após a mulher apresentar sintomas de estresse, depressão e irritabilidade. Todos esses sinais bastante comuns entre as famílias das comunidades tradicionais que convivem, desde meados de 2014 e 2015, com os complexos eólicos estabelecidos na cidade. Um estudo da Universidade de Pernambuco (UPE) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado recentemente, aponta quais características da convivência com as eólicas podem provocar o surgimento de síndromes e doenças. 

A pesquisa trouxe resultados parciais sobre o Sítio Sobradinho, uma das duas comunidades mais afetadas pelos complexos em Caetés. Lá, 12 propriedades foram demolidas ou esvaziadas por seus moradores em decorrência de algum problema relacionado às torres. Os pesquisadores realizaram entrevistas nas casas ainda habitadas e constataram que 89% dos nativos são agricultores. Além disso, 57% deles demonstram interesse em deixar Sobradinho. O principal motivo? As torres eólicas. Ao menos é o que 70% dos entrevistados relataram.

3 dias sob as torres

Há cerca de 10 anos, Caetés, de forma institucional, assumiu uma identidade promissora: “a terra da energia eólica”. Com grandes latifúndios e uma baixa densidade demográfica — quase 28 mil habitantes —, o município se apresentou como propício para o recebimento de megaprojetos, como é o caso das usinas de energia eólica. Atualmente, a cidade tem dois complexos em seu território, o Ventos de São Clemente e o Ventos de Santa Brígida.

Em maio deste ano, o LeiaJá teve a oportunidade de visitar a terra da energia eólica, mais especificamente, os sítios de Sobradinho, Pau Ferro e Serrote. Durante três dias de imersão, a equipe de reportagem pôde conhecer as histórias de agricultores que tiveram a vida virada de ponta cabeça com a chegada dos complexos. De impactos ambientais que impossibilitaram ou reduziram a qualidade do trabalho agrícola na região, as consequências se estenderam para problemas de saúde física e mental que se agravam gradualmente.

Hoje, as comunidades vivem em busca de uma melhor convivência com os complexos, mas as opiniões divergem. Há quem queira que os parques sejam retirados de lá, há quem queira permanecer, mas com uma maior qualidade de vida e capacidade de produzir orgânicos para a segurança alimentar familiar. No fim, todos buscam por uma transição energética alternativa, que seja mais justa e mais inclusiva. Vamos, a partir de agora, conhecer esses pontos de vista.

3 Dias Sob as Torres é uma reportagem especial multimídia do Portal LeiaJá, presente também no YouTube, em formato de documentário, e no Spotify, em quatro episódios de podcast já publicados. Para maximizar a experiência, o LeiaJá convida o leitor a conferir o conteúdo na íntegra, tendo acesso a mais relatos e opiniões de especialistas sobre o tema. 

Simão Salgado, agricultor e líder sindical de Caetés, em Pernambuco. Trabalhador rural, ele deixou sua propriedade após a esposa adoecer em decorrência do convívio com os complexos eólicos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens
Simão Salgado, agricultor e líder sindical de Caetés, em Pernambuco. Trabalhador rural, ele deixou sua propriedade após a esposa adoecer em decorrência do convívio com os aerogeradores. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A história de Simão

Como em muitas cidades do interior do Brasil, Caetés é um lugar em que todo mundo parece conhecer todo mundo. Seja pelo nome formal, por um apelido, pela profissão ou por um negócio que alguém tenha na localidade. Simão é o “Seu Simão do sindicato”, designação que o acompanha por ele estar à frente do Sindicato de Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares (STR) da cidade, como presidente do órgão.

A conversa que o LeiaJá teve com Seu Simão começou lá, no sindicato, que fica em meio ao comércio do centro e também próximo de onde o agricultor mora atualmente. No entanto, não era essa a rotina que o líder sindical tinha anos atrás. Agora acostumado à mudança no itinerário, Simão relembra com tristeza e muita indignação o caminho que lhe era habitual quando ainda residia em sua propriedade no Sítio Pau Ferro, na zona rural de Caetés.

O trabalhador levou a equipe de reportagem até o sítio onde vivia e também a outros trechos da região. Em áreas remotas e com estradas de terra, os sítios dividem a paisagem simples da vegetação da Caatinga e da fauna local, com dezenas de aerogeradores que integram o Complexo Eólico Ventos de São Clemente.

“Com três dias que os aerogeradores estavam em funcionamento, meu filho me procurou e disse ‘Papai, se não houver uma mudança, eu não vou suportar o barulho’, porque ele estava com três noites sem dormir. A partir disso eu tomei a iniciativa de buscar um entendimento entre as empresas e as autoridades. Tivemos muitas reuniões com a empresa, com a diocesana, com a Pastoral, a Fiocruz e as universidades, e eles ainda vêm nos acompanhando”, detalha Simão sobre uma memória muito vívida do dia 26 de maio de 2016, data em que os aerogeradores ao redor da antiga casa dele passaram a funcionar.

Ainda segundo o entrevistado, as entidades que acompanham os moradores da região, ainda à época, haviam constatado os prejuízos que os complexos eólicos vinham causando à população. No entanto, de 2016 até o momento, não houve acordo entre ele, outros trabalhadores afetados, e as empresas.

“A pior parte veio com o decorrer do tempo. Foi quando se observou, além dos prejuízos à saúde do ser humano, o prejuízo no criatório e na agricultura. As vacas reduziram a produção de leite entre 18% e 20%, a mortalidade de bezerros aumentou, a dos suínos mais ainda. Os suínos desenvolveram estresse e começaram a atacar uns aos outros. A gente tinha 100 ovelhas que estavam produzindo, mas em um ano só, a gente criou 15 borregos ‘enjeitados’, porque as ovelhas parem e abandonam. Elas abortaram muito e suspenderam a reprodução. Hoje eu tenho meia dúzia de ovelhas para não perder o total”, relata o trabalhador rural.

O impacto do convívio com os aerogeradores na fauna local também já é observado por estudiosos, mas há poucas pesquisas em campo que deem suporte às hipóteses. No geral, os animais demonstram sinais de estresse, seja pelo barulho dos aerogeradores, ou pelo efeito que a sombra das hélices causa.

Todos os relatos de Simão foram observados por ele em sua propriedade e reafirmados por outros agricultores com quem ele convive no sindicato. Na propriedade atual do sindicalista, que fica no Centro, não há espaço para plantio ou criação. Além de pagar aluguel e ter uma propriedade abandonada, Simão também não pôde migrar os animais que criava antigamente.

Assim como foi introduzido na abertura desta reportagem, o caso de Simão é curioso, mas não é único. Vários donos de propriedades têm aerogeradores próximos às próprias casas. Perto o suficiente para sofrer todos os impactos, mas não o suficiente para que sejam beneficiados com um contrato ou arrendamento. Quando há um aerogerador dentro da área do terreno, o proprietário assina um contrato como gerador de energia e recebe um aluguel pela área ocupada; o valor é pago por torre eólica.

Há também a opção de arrendamento mensal e até indenização, a depender do acordo e também da área utilizada. Apesar de tudo soar como um grande benefício, o processo teve características compulsórias em diversas situações, já que muitos agricultores se viram na posição de escolher adoecer sob o convívio com as torres ou resguardar a própria saúde com o custo de abandonar propriedades, muitas vezes, centenárias e com histórias de gerações familiares.

“Minha esposa entrou em depressão, não se alimentava direito, não estava dormindo e ficou agressiva. Um dia, eu cheguei do trabalho, e ela olhou para mim e disse: ‘Você vai me esperar morrer para me tirar daqui?’. Eu não tive escolha. Nesse dia eu nem almocei. Peguei o carro, voltei para a cidade e fui atrás de uma casa para alugar. Hoje, pago R$ 500 de aluguel e abandonei minha propriedade, que era a casa dos meus sonhos. Eu vivia feliz com a minha família, produzindo e preservando a natureza. Hoje não sou mais proprietário, sou visitante”, conclui Simão Salgado.

“Um avião que nunca pousa”

O som que as hélices dos aerogeradores produzem parece passar por interpretações variadas. A depender do dia, do clima, de como o vento bate, o barulho cria versões diferentes. Há quem mencione que parecem objetos quebrando, há quem diga que se parece com uma sirene de ambulância, até mesmo um sussurro. Para Quitéria, o som dos aerogeradores causa a impressão de viver ao lado de um aeroporto. É um avião sempre decolando.

Quitéria de Melo tem 55 anos e mora na comunidade tradicional de Sobradinho, onde nasceu e se criou. Após passar uma temporada em São Paulo, retornou a Caetés para cuidar do sítio onde morava e que pertencia ao avô, falecido em 2020. A casa tem quase 100 anos e se tornou um local de referência na vila, que fica a cerca de 15 quilômetros do centro do município.

Por uns anos, a agricultora se habitou a retornar ao local esporadicamente, então o convívio com as torres eólicas parecia mais suportável para quem havia se tornado visitante. No entanto, bastou que voltasse a morar no sítio para que os problemas ficassem em evidência, novamente comprovando as queixas de amigos e familiares há alguns anos.

“Eu só sei que nesse tempo, eu lembro com muita clareza que uma equipe da empresa veio aqui na casa e disse, olha, tal dia, a gente vai implodir uma dinamite ali e vamos precisar realocar o seu José [avô], porque pode provocar alguma queda de estrutura, pode promover algum risco. Disseram também que iam mandar uma ambulância para retirar [os idosos]. E foi assim, foram fazendo tudo”, relata a proprietária.

Quitéria de Melo, agricultora que vive entre dois complexos eólicos em Caetés. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá
Quitéria de Melo, agricultora que vive entre dois complexos eólicos em Caetés. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Diferente de Simão Salgado, que precisou abandonar o sítio em Pau Ferro e acionou a justiça para reaver sua situação, Quitéria não saiu de casa. A posição da agricultura é firme, principalmente no que diz respeito à proteção da identidade de Sobradinho e da Caatinga. Mais do que se sentir impactada pelos complexos eólicos, ela demonstra desinteresse em se tornar a tal “geradora de energia”. Além disso, acredita que a população tem o direito de não abrir mão da própria identidade para recepcionar grandes empreendimentos.

“É uma questão de mostrar para as pessoas que se a gente resistir, a gente consegue. Eu tenho um carinho muito grande pela casa, não só eu, como minha família. Tá tudo aqui do mesmo jeito, as portas foram meu amor que construiu, essa madeira é toda feita na mão. Eu nasci aqui, cresci aqui com os meus avós. Sempre quis voltar e eu não quero nunca sair daqui. Essa casa tem quase 100 anos”, desabafou a trabalhadora.

Sentir firmeza sobre o futuro que quer ter em Sobradinho não ameniza, para Quitéria, os efeitos da convivência com as eólicas. Segundo ela, o barulho se torna insuportável em alguns dias e ela prefere ir “procurar o que fazer” em outros lugares. Não só o barulho, mas a projeção das sombras, com o movimento constante das hélices, é algo que se projeta sobre as casas diariamente, sem pausa, e sem previsão de parar.

“Tem dia que parece que eu estou no aeroporto, tem um avião o tempo todo ali. Vai pousar? Que hora que ele vai pousar? A sensação é de morar vizinha de um aeroporto. Já as sombras me deixam estressada, fico atrás de um lugar para ir. Vou lá fora, volto para o meu quarto, só que o telhado tem frestas, aí a sombra vai para lá também, quando o sol está forte. Tem dia que não dá mesmo para ficar perto de casa. Sento para tomar um café a sombra já começa”, continua Quitéria.

A partir desses relatos na viagem a Caetés, já era possível visualizar, ou mesmo criar uma melhor projeção, de como esses impactos têm chegado às famílias. Ainda levando em conta que os complexos eólicos da cidade são jovens e estão lá há apenas 10 anos. A medição desses impactos já entrou para o radar das universidades públicas do estado e foi parar em um estudo recente da enfermeira sanitarista Wanessa Gomes, que atua também na comunidade de Sobradinho.

Comunidades adoecidas

Wanessa é enfermeira sanitarista, mestre em Saúde Coletiva e doutora em Saúde Pública pelo Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz. O contato dela com as comunidades na região das eólicas de Caetés começou ainda em 2020, através de uma residência em Saúde Coletiva com ênfase em Agroecologia, através da Unidade de Pernambuco (UPE) em Garanhuns, onde a profissional de saúde leciona.

Desde o princípio, o trabalho aconteceu junto às entidades sociais, inicialmente nas comunidades de Pau Ferro, Laguinho e Mulungu. Apenas em 2022, o estudo chegou a Sobradinho por meio de uma reunião com as famílias locais. 

“Havia em torno de 15 famílias nessa reunião. Todas estavam com a sacola cheia de medicação controlada porque não conseguiam dormir, porque tinham questões de ansiedade e muitas queixas relacionadas à saúde mental”, relatou a professora. A partir disso, a pesquisa extensionista migrou para um edital da Fiocruz focado no impacto socioambiental dos complexos eólicos.

Agora, o projeto já tem mais de um ano e conta com professores, residentes, mestrandos e doutorandos. Desde então, os pesquisadores perceberam que os problemas de saúde mental eram muito maiores do que os registros davam conta. Além dos problemas de saúde humana, o convívio evidenciou outras questões já percebidas na literatura, como a doença vibroacústica, a síndrome da turbina eólica e outras patologias que passam pelo corpo humano, como as respiratórias, cardiovasculares e endócrinas.

“O que a população relata com muita força é a insônia, a ansiedade e a irritabilidade. Muita gente fala de problemas cardíacos, a redução da acuidade auditiva. Há estudos feitos em outros países também e que hoje, já não permitem uma distância tão próxima entre os aerogeradores e as casas, porque reconhecem o impacto. Tanto de ruídos audíveis, como dos infrassons e da vibração que eles provocam. A vibração, além de coisas de saúde, também provoca rachaduras nas casas”.

A escuta dos relatos fez perceber o quão sutis alguns desses problemas podem ser. Além de sutis, específicos. Das questões reprodutivas no pasto até os infrassons gerados constantemente pelos aerogeradores, tudo exige, ademais da convivência, sensibilidade e compreensão do quanto esses fatores podem perturbar a vida de um camponês.

Essa ressalva ganhou maior ênfase com o relato de Wanessa sobre o “pó branco” das hélices. Por estarem em uma zona rural que tem a agricultura familiar como principal atividade, esses sítios em Caetés dependem do uso de cisternas para irrigação e consumo próprio. É uma realidade presente em boa parte do interior do Nordeste brasileiro e predominante no Agreste de Pernambuco.

Porém, até mesmo essas cisternas estão sob risco atualmente. Quitéria havia adiantado que as explosões de dinamite provocaram o deslocamento de placas de concreto em algumas cisternas, assim, gerando perda total de água para muitos agricultores. Quando essa perda parecia ameaçar suficientemente o fornecimento de água na região, os moradores notaram a presença de um pó branco contaminando os reservatórios.

“Os parques aqui já têm torres antigas, que com o tempo, estão desgastando o material. Nossa hipótese é de que o material das torres desgasta e solta esse pó. A gente já viu esse pó branco nas calhas das pessoas [e as calhas levam água às cisternas pelo reaproveitamento]. O pó cai com o vento para as calhas e as chuvas levam às cisternas. Isso pode ter a ver com a mudança na cor da água, com o sabor na água, até com alguns problemas de pele. O que a gente está atrás é de alguém que trabalhe na parte laboratorial para fazer a coletiva e identificar o que é o pó”, conclui Wanessa.

Estudo sobre o impacto dos complexos eólicos na população de Sobradinho, em Caetés. Imagem mostra gráfico de incidência de alterações na água. Fonte: Wanessa Gomes/UPE/Fiocruz

“Era simples, mas era minha casinha”

No último dia de viagem a Caetés, a reportagem permaneceu em Sobradinho. Na comunidade, há uma grande leva de agricultores aguardando por um momento de escuta. Alguns deles esperam por falta de opção, outros se fazem ouvir após tantos anos encarando uma realidade que se impõe como sem solução. Esse é o caso de Roselma de Melo Oliveira, uma agricultora de 36 anos que mora na Vila do Zé Agostinho, um pequeno povoado na entrada de Sobradinho.

A história de Roselma, apesar dos pontos em comum, é diferente da de Simão e Quitéria. A agricultora aceitou se tornar uma geradora de energia e abriu mão da propriedade em que vivia. Novamente, a nota de rodapé explica que o processo não foi completamente voluntário, mas pareceu uma saída para ela e a família, que não suportaram mais conviver com o barulho. As eólicas chegaram ao entorno da casa de Roselma em 2015. Em dezembro do ano passado, ela abandonou o local.

“A partir do momento em que eu vi o que era uma eólica, fui até o pessoal da empresa, antes de colocar atrás da minha casa, e perguntei se o distanciamento era o certo, porque ficava muito em cima da minha casa. Colocaram uma a 160 metros de distância, a outra a 180. Perguntei ao pessoal, porém, a empresa nunca me deu retorno”, informou a trabalhadora rural.

Esse relato diz respeito à antiga propriedade, em Sobradinho, e que hoje se tornou ruínas em meio a alguns pés de concreto. Após o acordo com a empresa, a casa não pôde permanecer erguida, para evitar reocupações. Roselma se mudou e hoje paga aluguel em uma casa onde mora toda a família; marido, filhos, sogros, irmãos. Perguntada sobre como se sentia sobre a mudança (à época da entrevista, ela havia deixado a casa há seis meses), Roselma diz que se sente vítima de uma injustiça.

“Por mais simples que seja a casinha da gente, é o lugar que a gente escolhe para viver e criar os filhos. Foi dificultoso fazer aquela casinha, mas era o lugar que a gente escolheu, era o lugar que a gente tinha paz, tranquilidade. Eu podia deitar e dormir sossegada”, lamenta.

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