“Não seja um laranja”: investigação da PF mira contas emprestadas para fraudes bancárias

A operação “Não seja um laranja 4” foi deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 27. O objetivo é desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A operação cumpre 30 mandados de busca e apreensão nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.

A ação policial tem apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da associação Zetta e Associação Brasileira de Internet (Abranet), além de seus bancos e instituições filiadas.

Os policiais federais atuam dentro da Força-Tarefa Tentáculos, que coopera com instituições bancárias e financeiras no combate a esses crimes.

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Pessoas físicas atuam como “laranjas”

Nos crimes investigados pela operação nacional da PF, os “laranjas”, como são conhecidos, são pessoas físicas que emprestam seu nome e abrem contas para receber transações fraudulentas. Em troca, o laranja recebe um pagamento.

As investigações apontaram que a participação consciente de pessoas nesse esquema criminoso vem aumentando nos últimos anos. 

Emprestar conta bancária é crime

Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime e tem gerado prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

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A operação ‘Não Seja um Laranja 4’ investiga os crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. 

As penas somadas podem passar de 20 anos de prisão. Em 2022 e 2023, a operação de caráter nacional também atuou coibindo esse tipo de fraudes.


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