UFSC Blumenau terá mais dois projetos de pesquisa para combater o Aedes aegypt

Mais dois projetos de pesquisa da UFSC Blumenau foram contemplados pelo edital de combate ao Aedes aegypti da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). No resultado divulgado no mês passado, apenas um projeto da UFSC Blumenau havia sido contemplado. No dia 11 de novembro, a fundação publicou um aditivo ao edital, o que tornou possível o financiamento de mais pesquisas por todo o estado.

O projeto Biossensor Multiplex: determinação rápida e simultânea de múltiplos biomarcadores da dengue e de outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, coordenado pela professora Daniela Brondani, visa ao desenvolvimento de biossensores para detecção da dengue e de outras doenças, como a zika e chikungunya, com uma única amostra e em uma única análise. O financiamento será de R$ 596,8 mil.

Metade do valor será aplicado em reagentes e materiais de consumo necessários para produção dos biossensores, bem como em bolsas técnicas e de iniciação científica. Os outros 50% (cerca de R$ 298 mil) serão empregados na aquisição de vários equipamentos necessários para a execução do projeto, incluindo equipamento de processamento e de análise e caracterização, que ficarão localizados nos laboratórios de Química da UFSC Blumenau.

Projeto coordenado pela professora Larissa Nardini Carli receberá um financiamento de R$ 895 mil. Foto: UFSC Blumenau

Larvicida ecológico

O outro projeto que receberá financiamento da Fapesc é Nanomateriais ativos à base de quitosana com atividade larvicida aplicados ao controle do mosquito Aedes aegypti, coordenado pela professora Larissa Nardini Carli. A ideia é obter materiais em escala nanométrica, com elevada eficiência no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, de modo simples, de baixo custo, com pouco impacto ambiental e com possibilidade de reuso. Para este projeto, o valor aprovado foi de R$ 895,7 mil.

Os valores previstos no financiamento serão utilizados para compra de um Magnetômetro de Amostras Vibrante (VSM), que deverá compor a infraestrutura do Lab3M e servirá para caracterização magnética dos nanomateriais produzidos; e um Magnetron ion sputtering, que será uma ferramenta muito útil para auxiliar na caracterização microestrutural dos nanomateriais produzidos e atenderá como equipamento de apoio ao recém criado Laboratório Multiusuário de Caracterização Avançada (LMCA). O restante será utilizado para custeio das despesas decorrentes da pesquisa e para contratação de pessoas para atuarem no projeto (interessados podem entrar em contato clicando aqui).

> Leia a íntegra da notícia no site da UFSC Blumenau

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