Homem é condenado por estuprar enteadas menores de idade no Alto Vale

Um homem denunciado por estuprar duas enteadas menores de idade foi condenado em julgamento realizado na comarca de Ibirama, no Alto Vale do Itajaí. Os abusos sexuais teriam iniciado em 2017, sendo revelado pelas vítimas em 2022.

Martelo utilizado por juiz para proferir sentença a condenado em SC

Homem é condenado por estuprar enteadas menores de idade no Alto Vale – Foto: Freepik/Reprodução

O homem foi denunciado por se aproveitar do relacionamento com a mãe das meninas, com quem era casado, para estuprar as crianças. Ele foi julgado na quarta-feira (27), sendo condenado a 56 anos, oito meses e 16 dias de reclusão, mas terá o direito de recorrer da sentença em liberdade.

Condenado por estupro, homem iniciou os abusos em 2017

Conforme denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), uma das vítimas foi abusada por quatro anos, desde que tinha apenas cinco anos de idade.

O homem começou a estuprar a criança em 2017, seguindo com a prática criminosa até 2021. Segundo apurado pela promotoria, durante esse período, ele teria praticado o crime contra a vítima quase todos os dias.

Ainda de acordo com o MPSC, os abusos eram cometidos na casa onde a família morava. A irmã mais nova também se tornou vítima do condenado ao completar cinco anos, em 2018. Os atos contra ela teriam durado até 2019, em ao menos 11 oportunidades.

Criança segurando ursinho na frente do rosto

Meninas foram abusados desde dos cinco anos de idade – Foto: Reprodução/Freepik

Além dos abusos, ele ainda induziu as meninas a assistirem pornografia, com objetivo de praticar os mesmos atos sexuais com elas. Para não ser descoberto, o homem as ameaçava.

A mãe das crianças, em depoimento, informou ter descoberto os crimes do ex-marido apenas em 2022, quando as meninas contaram sobre os abusos que sofreram.

Na ação penal, foi requerido pela promotoria a fiação de um valor por danos morais, para reparação dos danos causados pelos estupros sofridos pelas vítimas. O homem foi condenado a pagar uma reparação civil de R$ 10 mil para cada uma das meninas.

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