Virada em Copacabana terá ações de combate à violência contra a mulher

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O Réveillon da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, contará com medidas de combate à violência contra a mulher e de apoio a eventuais vítimas.

Distribuídos ao longo da orla, banheiros químicos receberam adesivos com telefones úteis para atendimento de emergência, como o 190, da Polícia Militar, o 180, da Central de Atendimento à Mulher, do governo federal, e o 197, da Delegacia de Atendimento à Mulher.

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A ação é para a noite da virada que contará com 13 palcos espalhados pela orla e que receberão atrações musicais para apresentações gratuitas, além da tradicional queima de fogos. A festa deve atrair 2 milhões de pessoas à Copacabana, segundo a prefeitura da cidade.

A iniciativa de fazer e colar os adesivos é do Sesc RJ, um dos patrocinadores da festa, e visa permitir que as vítimas recebam ajuda rápida, alertar e impedir esse tipo de violência. “Essa ação não serve apenas como suporte às vítimas e testemunhas desses crimes”, disse o presidente do Sesc RJ, Antonio Florencio de Queiroz. “Ela tem um caráter preventivo, na medida em que dá elementos à população e desencoraja possíveis agressores”, completou.

Os adesivos com os números de emergência também exibem um QR Code que pode ser lido por câmeras de smartphones e direciona o leitor à uma página na internet em que explica sobre os tipos de violência contra a mulher, seja sexual, física, moral, psicológica e patrimonial. Ele indica ainda os endereços regulares de centros de atendimento espalhados por toda a cidade do Rio de Janeiro.

Para acolher eventuais vítimas e testemunhas, também vai funcionar na Avenida Atlântica, no número 1.976, próximo à praia, um Centro de Atendimento à Mulher, da prefeitura, dentro da Escola Municipal Doutor Cícero Penna.

A violência contra a mulher é qualquer agressão por causa do gênero feminino que gere morte, dano, sofrimento físico, sexual ou psicológico e nem sempre começa com um ataque físico. Procure ajuda se estiver em uma dessa situações.

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