Ilhada, moradora de Olinda recorre a barco improvisado para voltar para casa; viagem custa R$ 10

Os alagamentos na Rua Caetano Ribeiro, em Casa Caiada, Olinda, no Grande Recife têm se tornado um problema recorrente para os moradores. Durante as fortes chuvas desta quarta-feira (5), a água subiu a ponto de impedir a passagem de carros e pedestres, obrigando a população a recorrer a “barcos Uber” para se deslocar.

A educadora física Luciana Rodrigues, moradora da região, relatou a dificuldade de enfrentar os alagamentos frequentes e criticou a falta de soluções definitivas. Segundo ela, as inundações pioraram após o início da obra de drenagem da Bacia do Fragoso, um projeto que se arrasta há anos.

“Todo ano a gente sofre esse tipo de alagamento. E piorou bastante com a obra do Fragoso, uma obra que nunca termina. Cada vez que fazem uma etapa parece que piora. O nível da água sobe mais, e o sistema de drenagem não dá conta. Mesmo depois que a chuva para, a água demora dias para baixar”, relata Lúcia.

Serviço de barcos

Nesta quarta, ao retornar para casa, ela precisou pagar R$ 10 para um dos barqueiros que operam na área. Segundo Luciana, esse serviço informal se tornou comum nos períodos de chuva intensa.
Além da dificuldade de locomoção, a infraestrutura dos prédios e casas também sofre impactos. Luciana conta que o prédio onde mora está sem abastecimento de água porque a cisterna foi contaminada com a água do alagamento.

“Agora são mais dias sem água. Depois que a enchente baixa, ainda precisamos limpar tudo. A vida demora pelo menos uma semana para voltar ao normal”, lamenta.

Enquanto as obras de drenagem seguem com prazo definido para março, os moradores continuam lidando com a incerteza e a desvalorização da área.

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