Diretor da COSIP explica projeto de fiação subterrânea na Avenida Brasil e limpeza dos fios obsoletos em Balneário Camboriú

“Não tem mais condições”. Essa é a frase do diretor da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP) de Balneário Camboriú, João Koeddermann, ao se referir à quantidade de fios obsoletos nos postes elétricos da cidade. Um convênio firmado entre a prefeitura e a Celesc busca solucionar esse problema na Avenida Brasil, porém, ainda não há uma data definida para o início das ações.

De acordo com Koeddermann, antes de iniciar o projeto na Avenida Brasil, é necessário retomar o mutirão de limpeza dos fios obsoletos. “Não só voltar onde está com fios cortados, mas sim fazer uma limpeza geral, porque não tem condições”, pontua.

O diretor ressaltou que, em conversa com a Celesc, a prefeitura manifestou a intenção de adotar um projeto já é implementado em outras cidades, no qual apenas as empresas de telefonia e internet credenciadas permanecem com seus cabos nos postes. O objetivo é notificar as empresas clandestinas que possuem fios no mesmo espaço que as empresas autorizadas. 

No entanto, caso as empresas credenciadas não colaborem, haverá aplicação de multas. “A empresa credenciada que não aceitar e não contribuir com a limpeza e a organização pode ser multada via Procon”, explica.

Koeddermann destacou que, em um primeiro momento, haverá uma reunião com o Procon e a Secretaria de Planejamento, especialmente com o departamento de fiscalização urbana, para definir a aplicação das penalidades. Será realizado um levantamento dos fios irregulares e, posteriormente, uma reunião com as empresas para firmar um compromisso com o município. A intenção é garantir respaldo para a cobrança dessas obrigações.

Bairros e Avenidas

Segundo o diretor, este levantamento identificará os pontos mais críticos da cidade para iniciar a retirada dos fios, com apoio da Celesc e das empresas credenciadas. O mutirão deve começar pelos bairros e avenidas de Balneário Camboriú.

“Semana que vem vamos fazer a reunião com as empresas para assinar o termo e poder cobrar delas. Vamos marcar para a cada 15 dias começar a limpar o que tem na cidade primeiro”, afirmou Koeddermann.

Fiação subterrânea na Avenida Brasil 

Um dos questionamentos sobre a fiação subterrânea é se há espaço adequado para acomodar os cabos e qual é a situação atual do local.

E no caso da Avenida Brasil, o diretor explica que as preocupações são quanto às inundações que ocorrem durante os períodos de chuva. Por isso, será necessário limpar as galerias. No entanto, antes de iniciar a instalação da fiação subterrânea, será preciso realizar um estudo técnico da área.

“A gente tem que estudar os pontos onde podemos colocar os transformadores, então vai ter que pegar da planta e estudar, estamos fazendo isso junto com a Celesc para ter um horizonte e ver onde vamos conseguir fazer esse serviço”, detalha o diretor.

Ele acrescenta que, a princípio, os fios subterrâneos serão instalados na própria via, sem necessidade de intervenção nas calçadas. Quanto aos custos da obra, o projeto será viabilizado por meio de um convênio entre a prefeitura e a Celesc, no qual cada parte arcará com uma parcela do investimento.

“Vamos fazer o projeto e encaminhar para eles darem o aval para gente começar a fazer isso, nosso ponto crítico é a fiação inutilizada e que tem cabeamento solto, embarrigado, então vamos ter que fazer uma limpeza geral para organizar e depois elaborar esse outro projeto”, conclui o diretor.


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