O comandante do 12° Batalhão da Polícia Militar, Rafael Vicente, se manifestou sobre a polêmica envolvendo seu nome nos últimos dias. O coronel foi acusado de agredir um advogado criminalista, Marcelo Schutz, no sábado, 29, em Balneário
Camboriú. Vicente afirma que não estava na cidade no dia da suposta agressão.
“Eu estava em Florianópolis desde sexta-feira, resolvendo questões pessoais”, afirmou o coronel. Ele também destacou que a acusação é “completamente infundada”. “Ele me acusou de uma série de situações que são impossíveis de ter acontecido, porque eu estava em Florianópolis durante todo o final de semana”, completou Vicente.
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O coronel informou que abrirá um procedimento interno na Polícia Militar para apurar os fatos relatados e destacou que o advogado responderá criminal e administrativamente pelas falsas acusações.
Questionado se conhecia o advogado que fez as acusações, Vicente respondeu: “Não conheço esse cidadão. Contato pessoal eu não tenho. Se eu o vi, foi em um evento social. Não conheço ele”.
Vicente ainda afirma que o advogado “sabe muito bem os danos morais e os crimes que cometeu” e reforçou que não estava no local no momento da confusão.
Entenda o caso
O advogado criminalista Marcelo Schutz, de 46 anos, registrou um boletim de ocorrência acusando o comandante da Polícia Militar de Balneário Camboriú, Rafael Vicente, de agressão. O caso teria acontecido no restaurante Redbarn, no bairro Ariribá, na noite de sábado, 29. Segundo Schutz, a confusão começou no espaço kids, após uma desavença entre crianças, e terminou com o comandante e um amigo agredindo-o fisicamente. Ele afirma ter levado socos e chutes, chegando a desmaiar no local.
De acordo com o advogado, a situação se agravou quando ele questionou a gritaria contra sua esposa, que estava sendo confrontada pelo comandante, por um amigo dele e pela mãe de uma criança. Durante a confusão, ele foi agredido pelo comandante e relatou ter sido ameaçado. O advogado tentou acionar a PM pelo telefone, mas não conseguiu atendimento.
Após a agressão, Marcelo Schutz deixou o restaurante para registrar o boletim de ocorrência na Polícia Civil e fazer exame de corpo de delito. Ele relatou ferimentos na perna, dores de cabeça e dificuldades para falar devido a um machucado na boca. O advogado afirmou que levará o caso à Corregedoria da PM e disse ter provas, incluindo um vídeo. Segundo ele, antes de sair do restaurante, um amigo do comandante tentou convencê-lo a não denunciar o caso.
Matéria por: Érica Guckert – estagiária de Jornalismo
